Hoje tenho algo a lhes oferecer de diferente: vejam como está a mesa, repleta de guloseimas: salgados e doces das mais diversas espécies. Podem servir-se a vontade, já estou satisfeito. Enquanto servem-se, recitarei um poema interessante que deve encaixar-se bem neste momento.
DIABETES
De que adianta ter tido uma doce vida
Ter provado de todas as delícias
Não ter tido uma vida sofrida
Não ter saboreado nenhuma melancolia?
Se agora tudo o que me resta
São ferimentos que não cicatrizam
Não poder provar dos doces da festa
Ter de suportar dores que martirizam?
Calma, não precisam parar de comer! Não estou a criticar o que vós comeis nesse momento, até porque eu também aprecio muito essas guloseimas. Esse poema é só um alerta para que não se deixem levar pelos desejos pois chegará uma época em que os tormentos oriundos dos excessos de outrora será insuportável.
A mensagem está dada, meus caros, e ela serve para mim também.
Antes de despedir-me, gostaria que vós falásseis sobre o próximo poema. Quais destes quereis que eu leia em nosso próximo encontro? Um passeio no bosque das mudanças,Princésse noire et blanche (princesa preta e branca) ou Cage noir (gaiola negra)? Podem escolher, o mais votado lerei no nosso próximo encontro. Até lá!