quarta-feira, 23 de maio de 2012

Um poema sobre a solidão

   Olá, boa noite! Agradeço mais uma vez vossa presença, mesmo com essa intensa chuva que teima em cair. Espero que apreciem o poema da poetisa Ghislaine, com o qual me identifiquei. Apesar de curto, falou bastante. Quem dera eu ter essa habilidade, falar bastante com poucas palavras...


sexta-feira, 18 de maio de 2012

3000 visitas

    Muito boa noite, meus ilustres visitantes! Sejam bem-vindos, hoje é uma noite especial, DEVERAS especial! Hoje vós estais a visitar-me no momento em que meu castelo atingiu a marca de 3000 visitas em pouco mais de um ano, desde Abril do ano passado. Só desejo  agradecer-lhes mais uma vez por todas essas visitas! Como já disse uma vez, não esperava esse movimento por aqui! Agradeço mesmo pela presença e prometo esforçar-me ao máximo para sempre apresentar uma arte de qualidade! Porém basta de discurso inflamado! Vamos à arte, que é mais importante!

MONUMENTO À MELANCOLIA



Refletido ele se encontra
Num lago onírico de lágrimas metafísicas
Como é belo! Merece mil elegias
Mesmo sendo feito só de tristeza

Dirigindo-se a ele, prostra-se de joelhos
E com lábios salgados e angustiados
Oscula a base do monumento
Fabricando assim seu próprio ídolo!

Logo após tamanha demonstração
De devoção pela sua própria obra
Toca o gélido mármore da escultura
Que mais parece um adereço dum túmulo!

Quando sente que dele aproxima-se
O derradeiro momento de sua ida
Uma sensação tétrica invade os recônditos
De sua negra e lutuosa alma!

Logo que parte de seu santuário
Sente a latente e impiedosa ânsia
De regressar sempre e sempre
Este é o seu calvário artístico!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Adentrando a catedral

    Boa noite, meus caros amigos! Por favor, entrem e mais uma vez sejam bem-vindos à minha humilde morada! Hoje não está com aquele clima da última noite, devido a ausência da magnífica Selene, entretanto creio que esta brisa suave que sopra tornará vossa estadia mais agradável. 
    Hoje mostrarei mais um de meus poemas que abordam a temática do auto-conhecimento. Creio que seria deveras inútil falar sobre esse poema, já que ele é auto-explicativo, apesar de um tanto metafísico. Vamos a ele, afinal.


                                                                   A CATEDRAL







Uma vez mais a cena se repetia
O sol no horizonte desaparecia
Todo e qualquer fragmento da rua
Era intensamente iluminado pela lua


Mais uma vez na noite eu vagava
Guiado apenas pelo silêncio sepulcral
Intensamente ainda a chorar estava
Quando cheguei ao desejado local!


Quando os sinos da suntuosa catedral 
Tocaram em meio a noite silenciosa
Em frente às suas portas eu estava
Com uma expressão assaz lacrimosa


Novamente, a alegria de mim irradiou:
Quando uma das portas se abriu
De lá um feixe de luz saiu
Que meu triste semblante iluminou!

      E então? Alguma vez chegaste a ver a luz que saía de dentro da catedral? Acredito que este poema aborda um assunto bastante fascinante, pelo menos para minha pessoa.

sábado, 5 de maio de 2012

        O RETORNO

    Olá, meus caros! Desculpem mais essa minha ausência devido a alguns problemas. Cá estamos de volta, nesta  bela noite de lua cheia, em que ela está 14% maior e 30% mais brilhante devido à sua proximidade com nosso planeta. Creio que não haveria noite melhor do que esta, não é verdade? Ainda mais que estamos a comemorar 1 ano de encontros noturnos!
    Hoje mostro-lhes um poema sobre morrer continuamente, matar-se para tornar-se uma pessoa melhor. Infelizmente muitos têm medo da morte metafísica, não querem matar seus desejos e sim viverem escravos deles para o resto de suas vidas. Este que vos fala não tem medo da morte, inclusive morri hoje. Mais uma vez. E renasci mais próximo do despertar definitivo...

     Suicídio metafísico
   
 

    
Estou contra a parede mais uma vez
Sensação incômoda até por demais
Junto com minha inocência estou acuado
Que isso não aconteça mais!

Jogo-me contra a a parede
Dói mas tenho que aguentar
Para aqueles familiarizados com a dor
Nada custa tentar

O rio escarlate corre selvagemente
Inundando completamente meu ser
Às vezes acho que estou demente
Porém é só um movimento comum

Disparo contra a minha cabeça
Um projétil de angústia e ódio
De fato talvez eu mereça
Mas sou forte, sou um super-homem

A triste melodia e o som ecoam
Claustrofobia mental, afastai!
O cheiro da pólvora persiste
Ele balança mas não cai

O processo deve repetir-se
Até que surta algum efeito
Então a fênix poderá levantar-se
E seu voo será perfeito!