Hoje mostrarei mais um de meus poemas que abordam a temática do auto-conhecimento. Creio que seria deveras inútil falar sobre esse poema, já que ele é auto-explicativo, apesar de um tanto metafísico. Vamos a ele, afinal.
A CATEDRAL
Uma vez mais a cena se repetia
O sol no horizonte desaparecia
Todo e qualquer fragmento da rua
Era intensamente iluminado pela lua
Mais uma vez na noite eu vagava
Guiado apenas pelo silêncio sepulcral
Intensamente ainda a chorar estava
Quando cheguei ao desejado local!
Quando os sinos da suntuosa catedral
Tocaram em meio a noite silenciosa
Em frente às suas portas eu estava
Com uma expressão assaz lacrimosa
Novamente, a alegria de mim irradiou:
Quando uma das portas se abriu
De lá um feixe de luz saiu
Que meu triste semblante iluminou!
E então? Alguma vez chegaste a ver a luz que saía de dentro da catedral? Acredito que este poema aborda um assunto bastante fascinante, pelo menos para minha pessoa.
Uma catedral realmente interna. Sendo necessário várias nunces para descobrir um pouco de si, ou de ti. Mas dentro de nós,sempre há algo que aponta, siga em frente em busca da luz...Seria a esperança?
ResponderExcluirAbraços poéticos, amigo Roberto!