sexta-feira, 11 de maio de 2012

Adentrando a catedral

    Boa noite, meus caros amigos! Por favor, entrem e mais uma vez sejam bem-vindos à minha humilde morada! Hoje não está com aquele clima da última noite, devido a ausência da magnífica Selene, entretanto creio que esta brisa suave que sopra tornará vossa estadia mais agradável. 
    Hoje mostrarei mais um de meus poemas que abordam a temática do auto-conhecimento. Creio que seria deveras inútil falar sobre esse poema, já que ele é auto-explicativo, apesar de um tanto metafísico. Vamos a ele, afinal.


                                                                   A CATEDRAL







Uma vez mais a cena se repetia
O sol no horizonte desaparecia
Todo e qualquer fragmento da rua
Era intensamente iluminado pela lua


Mais uma vez na noite eu vagava
Guiado apenas pelo silêncio sepulcral
Intensamente ainda a chorar estava
Quando cheguei ao desejado local!


Quando os sinos da suntuosa catedral 
Tocaram em meio a noite silenciosa
Em frente às suas portas eu estava
Com uma expressão assaz lacrimosa


Novamente, a alegria de mim irradiou:
Quando uma das portas se abriu
De lá um feixe de luz saiu
Que meu triste semblante iluminou!

      E então? Alguma vez chegaste a ver a luz que saía de dentro da catedral? Acredito que este poema aborda um assunto bastante fascinante, pelo menos para minha pessoa.

Um comentário:

  1. Uma catedral realmente interna. Sendo necessário várias nunces para descobrir um pouco de si, ou de ti. Mas dentro de nós,sempre há algo que aponta, siga em frente em busca da luz...Seria a esperança?

    Abraços poéticos, amigo Roberto!

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