O RETORNO
Olá, meus caros! Desculpem mais essa minha ausência devido a alguns problemas. Cá estamos de volta, nesta bela noite de lua cheia, em que ela está 14% maior e 30% mais brilhante devido à sua proximidade com nosso planeta. Creio que não haveria noite melhor do que esta, não é verdade? Ainda mais que estamos a comemorar 1 ano de encontros noturnos!
Hoje mostro-lhes um poema sobre morrer continuamente, matar-se para tornar-se uma pessoa melhor. Infelizmente muitos têm medo da morte metafísica, não querem matar seus desejos e sim viverem escravos deles para o resto de suas vidas. Este que vos fala não tem medo da morte, inclusive morri hoje. Mais uma vez. E renasci mais próximo do despertar definitivo...
Suicídio metafísico
Estou contra a parede mais uma vez
Sensação incômoda até
por demais
Junto com minha
inocência estou acuado
Que isso não aconteça
mais!
Jogo-me contra a a
parede
Dói mas tenho que
aguentar
Para aqueles
familiarizados com a dor
Nada custa tentar
O rio escarlate corre
selvagemente
Inundando
completamente meu ser
Às vezes acho que
estou demente
Porém é só um
movimento comum
Disparo contra a
minha cabeça
Um projétil de
angústia e ódio
De fato talvez eu
mereça
Mas sou forte, sou um
super-homem
A triste melodia e o
som ecoam
Claustrofobia mental,
afastai!
O cheiro da pólvora
persiste
Ele balança mas não
cai
O processo deve
repetir-se
Até que surta algum
efeito
Então a fênix poderá
levantar-se
E seu voo será
perfeito!
Roberto você descreve a ira que as vezes nos acomete,aquela vontade de fazer uma lavagem do que "não" deveríamos ser ou escolher...Assim,uma nova pessoa surge como FÊNIX. Muito bom! Parabéns!
ResponderExcluirInteressante isso de a Fênix se levantar para poder voar. Exercício que deveria ser letárgico, porém com efeito de bomba em nossos sentidos. Deveria ser letárgico, no sentido de aproveitar cada milésimo de dor e cura que a morte, essa morte, nos traria. Parabéns boy, tu me mata de orgulho!
ResponderExcluirMuito bom mesmo. Parabéns!
Suicídio metafísico! Adorei o termo. É assim mesmo, uma angustia que esmaga mas não mata, que caprichosamente deixa o sujeito mais vivo e mais elétrico. Muito legal Roberto!
ResponderExcluirQue bom que gostaram! Agradeço a vossa presença e farei de tudo para sempre mostrar coisas boas! Espero que este poema tenha servido para engrandecer vossos seres!
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