quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Incessante repetição

   Boa noite, meus queridos! Bom revê-los nesta noite de lua minguante,onde mais uma vez a dama lunar emagrece depois de mostrar suas fartas e belas formas clássicas.
   No poema de hoje, uso de um recurso que gosto muito, cujo nome dá título ao poema e que consiste na repetição de uma palavra ou construção sintática. Também gosto muito de poemas que usam da aliteração e da assonância ( repetição de um som consonantal e vocálico, respectivamente). Confesso que não trabalho muito com esses recursos, contudo pretendo fazê-lo.
     Dito isso, vamos ao poema. Espero que gostem.

    PARALELISMO

Ela dizia que tudo estava bem
Desde que ela permanecesse lá
Então de lá não saí
Jamais falando em abandonar

Ela disse que estava tudo bem
Sorri, nada disse, apenas acreditei
Tudo em paz no lar metafísico
A durabilidade dele nunca questionei

Paradoxalmente o eterno encerrou-se
E ela ainda dizia “tudo bem”
Então aquele que era tão importante
Rapidamente tornou-se um ninguém

Ela ainda diz que está tudo bem
Mas agora não ouço o que ela diz
Compor e executar canções solo
Foi a melhor coisa que já fiz

Sempre estranhei o fato
De ela apreciar uma estranha presença
Porém como ela dizia “está tudo bem”
Religiosamente fortalecia minha crença

Ela ainda continua a dizer “tudo está bem”
De fato, tudo permanece em paz
Que na distância, na solidão ou na companhia de alguém
Possamos manter esta felicidade que nos satisfaz!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Um conto


O encontro
"... as ruas se faziam ermas e a lua de sonolenta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu... Era uma forma branca. A face daquela mulher era como a de uma estátua pálida à lua."
                                                       Álvares de Azevedo, "NOITE NA TAVERNA"
                       

     Era tarde. Muito tarde. O silêncio sepulcral da meia-noite hecatiana era algo deveras impressionante. A única coisa que era capaz de destruir esse vácuo sonoro eram os latidos dos cães que sempre a esta hora anunciavam a passagem daquela que foi a primeira senhora do submundo. De fato, para quebrar com essa monótona e poderosa rotina silenciosa, só mesmo sendo um deus. Uma deslumbrante deusa das trevas.
     Além do silêncio, outra coisa chamava-me a atenção: o ócio que me subjugava. De repente encontrava-me totalmente inativo, tanto física quanto mentalmente. Minha ociosa mente agora é residência para os mais bizarros, devassos e tristes pensamentos. Ideias profanas chegam-me com a mesma velocidade com que um viajante perdido avança em direção à água de um oásis depois de dias vagando sob o sol escaldante e impiedoso do deserto. Sinto que é necessário tomar uma providência urgente para que eu não mais seja vítima dessas malditas imagens que estão a surgir em meus perturbados neurônios.
     Eis então que decido sair. Respirar o ar puro da silente madrugada. Sim, de fato não há solução mais agradável do que essa para sanar estes males que me afligem. Sim! A noite é a melhor das panaceias! Dela sorverei para que os silenciosos e desesperados gritos de meu sombrio interior cessem de uma vez, trazendo-me de volta a paz que há muito não reside em mim.
     Saio então de minha entediante e colorida residência e adentro no monocromatismo do mundo noturno, começando assim minha sombria peregrinação através do reino escuro que só aparece depois que Hélios cruza os céus com sua magnífica carruagem. Um mundo que no momento só possui um habitante: este solitário ser que vos fala neste momento. As ruas estão completamente vazias e há tantas pessoas nelas quanto há ideias sensatas na devassa mente de um sibarita. Posso ouvir perfeitamente minha respiração e meus passos ecoam de forma estrondosa em meus delicados ouvidos. A onipotência noturna me oprime de forma absolutista e esmagadora, fazendo-me sentir pequeno demais. Sinto-me menor ainda quando olho para o alto e deparo-me com as milhares de estrelas que adornam esta cúpula sombria que cobre nosso mundo. Cada estrela dessas é um sol a milhões de e milhões de anos-luz de minha ínfima pessoa. Céus! Como sou pequeno perante todas estas grandezas que a noite me mostra! E para ampliar o complexo de inferioridade que devasta o meu insignificante ser, a lua cheia permanece oculta por trás de algumas nuvens, destacando mais ainda o brilho das estrelas, ampliando ainda mais a incomensurável grandeza deste universo que deslumbra meus olhos, que refletem uma porção da via láctea.
     Prosseguindo com meu solitário caminhar por este mundo de ébano, ouço e vejo várias coisas que somente são percebidas por aqueles que recebem a visita de Hipnos em hora tardia: o voo e os gritos estridentes dos morcegos, o adejar frenético das mariposas em busca de uma luz, o canto rasgado das corujas e esta névoa que surge aos poucos e lentamente vai dominando a paisagem, fazendo-me parecer que estou cercado por várias nuvens e que o Paraíso está cada vez mais próximo. Dulcíssima ilusão...
     Eis que meu caminhar inconscientemente leva-me a uma região deveras erma. Cercado estou agora por várias árvores e em meio a elas surge um pavimentado caminho, uma veia artificial cortando o corpo verdejante de Gaia. Seguindo esta trilha encontro-me defronte um grande portão de ferro. A lua, que escondia-se tímida por trás de véus de nuvens, mostra a sua prateada forma , banhando-me com níveos raios lunares, fazendo-me abrir meus braços, ajoelhar-me e fechar meus olhos, agradecendo por estar tendo meu ímpio corpo mortal sendo purificado por sua gentil e argêntea luz. Fico nessa posição por incontáveis minutos e quando novamente encontro forças para abrir meus olhos novamente, enxergo onde estou de forma nítida: estas estátuas de mármore, mausoléus, lápides... é o cemitério! E o mais estranho é que o outrora fechado portão está aberto! Será que o meu transe foi tão profundo assim a ponto de fazer com que eu não percebesse o mundo, trancasse os meus sentidos a ponto de eu não ouvir quando os portões deste Lieux de pax foram abertos?
      Bom, chego à conclusão de que não adianta permanecer imóvel pensando nisso. Decido levantar-me e levado por um estranho impulso, adentro a morada dos mortos de forma brusca, comparada com os passos lentos que dei para chegar até aqui. Aceito este convite anônimo sem medo algum, apenas guiado pela curiosidade; quero descobrir quem é o anfitrião (se é que de fato existe algum...) que clama pela minha presença neste lugar.
      Uma vez aceito o convite, começo a caminhar calmamente por entre as residências daqueles que já se foram. Sinto-me deslumbrado com as lápides, mausoléus e estátuas, algumas verdadeiras réplicas do modelo clássico de beleza grega. Sinto como se vivenciasse novamente a época do renascimento porém de uma forma sombria e misteriosa. Entretanto, entre essas magníficas obras de arte, uma se destaca pela sua perfeição: parada a um túmulo ornado com uma brônzea estátua de Jesus Cristo, está a deslumbrante figura de uma mulher cuja pele branca lembra o mais limpo dos lençóis de cetim que já vi em minha vida; é como uma rosa branca que acaba de desabrochar, trazendo um pouco mais de beleza para este corrupto mundo de seres maldosos. Seus longos cabelos negros parecem possuir uma ínfima parte do universo, visto que ele brilha como se também estivesse ornado por diversas constelações. Seu vestido negro rendado parece ter sido feito pelas mais hábeis mãos, pois ajusta-se perfeitamente a seu corpo de Afrodite. Seus arredondados e magníficos seios mostram-se de forma altiva, tentando escapar do corselete que embeleza e veste todo o seu tronco.
       Como que saída de um transe, repentinamente ela mexe-se, dando meia volta e fazendo com que seus cabelos ondulem de forma graciosa, acompanhados pela brisa noturna que faz com que um maravilhoso perfume espalhe-se pelo ar, escravizando meu olfato e deixando-me paralisado, como uma vítima indefesa esperando pelo bote definitivo e mortal de seu algoz. Convenço-me então de que não estou diante de uma mulher qualquer e sim de um ser único, que parece manipular o ambiente noturno ao seu redor da maneira que mais lhe apetece.
        Sem olhar para mim, esta dama dirigiu-se a um banco próximo e sentou-se de forma graciosa, como só uma deusa poderia fazer. Permaneceu alguns segundos inerte e então, sem tirar seus olhos do chão, sussurrou numa voz perfeita um doce convite para mim:
     - Sentai aqui comigo, meu ilustre estranho.
        Suas palavras submeteram-me de uma forma tal que não restou-me outra alternativa que não fosse obedecer de imediato. Caminhei até o banco e demonstrando um imenso respeito por aquela magnífica mulher Sussurrei:
       - Com sua licença, milady.
       Não poderia tratar um ser perfeito como este de uma forma menos respeitosa. Pareceu que fui deveras bem sucedido em meu intento pois vi esboçar um leve sorriso em seus lábios carnudos. Então lentamente ela virou-se em minha direção e ergueu lentamente o seu rosto, mostrando-me seus até então misteriosos olhos. Quão deslumbrado não fiquei ao ver aquelas duas límpidas esmeraldas que fitavam-me com curiosidade e ternura! Senti que ela estava a me estudar e despir-me ao mesmo tempo. Senti o ardor do pejo em minha face. Ela notou meu desconforto pois disse:
        - Não fiques nervoso. Estás com medo de mim?
        Não respondi. Ao invés disso, perguntei:
        - O que fazes aqui, ó misteriosa dama?
        - O mesmo que tu, ela respondeu.
        - O mesmo que eu? Que queres com isso dizer?
         Então ela ergueu seu rosto e olhou para a lua cheia. Ficou assim por algum tempo, imóvel, assemelhando-se cada vez mais às estatuas de mármore que adornavam as sepulturas. Então ela tocou em minha trêmula mão. Notou o quão gelada ela estava e o que mais me espantava era que suas mãos pareciam ser mais frias que o gélido mármore dos túmulos! Um pavor tomou conta de meu ser e então perguntei:
      - Quem és tu?
       Uma coruja cantava ao longe.
       Virando-se repentinamente para mim, notei que ela parecia surpresa com minha pergunta. Olhou-me por alguns segundos e perguntou, erguendo uma das sobrancelhas.
     - Quem sou?
     - Sim, isso mesmo! - senti que meus batimentos cardíacos estavam bastante rápidos. - Por acaso és aquela que com o toque leva todos os seres viventes para o sono eterno?
     Ela riu. Um riso tão suave que quase não percebi.
     - Não, não sou serva de Tânatos. Já disse. Estou aqui pelo mesmo motivo que tu.
     - E que motivo seria esse? , indaguei-a, já um pouco impaciente com suas respostas que apenas traziam-me mais dúvidas.
      Então ela fez um gesto com seu braço direito. Um gesto que visava abranger toda a noite, como se de fato ela fosse uma deusa. Não seria ela um avatar de Hécate? Isso estava a enlouquecer-me. Quem de fato é esse deslumbrante ser que fala e porta-se de forma tão majestosa e misteriosa? Percebo agora, neste momento: acima de seu busto ela ostentava um belíssimo Ahnk, a cruz egípcia da imortalidade. Depois de um tempo ela finalmente respondeu a pergunta que lhe fiz:
     - Recebi o chamado da noite, assim como tu. Por isso estou aqui.
      Então era assim! Simples assim! A resposta estava o tempo todo diante de minha pessoa e eu estava tornando tudo mais difícil com minhas suposições fantásticas!
     Súbito, ela ergue-se do banco, olha para mim com um olhar meigo e diz, dando-me sua mão:
      -Vamos?
      - Para aonde?
      -Para onde esta magnífica noite quiser nos levar. Aceitas?
      Como recusar um convite vindo de alguém como ela? Assenti com a cabeça, peguei sua mão ornada com anéis, uma luva de renda com uma enorme rosa negra e levantei-me. Ela conduziu-me pelo cemitério e depois de algum tempo saímos de lá e começamos a desbravar o monocromático mundo noturno que a princípio parecia-nos tão misterioso. E o que era melhor, não havia testemunhas. Não desejava que ninguém mais testemunhasse a minha musa, aquela tenebrosa beleza era só minha e de mais ninguém. Porém, depois de um súbito momento de reflexão vi que estava errado: havia sim muitas testemunhas! Os morcegos, as corujas, e as estrelas que ornavam o magnífico céu noturno. Além dela...
     A lua cheia, que iluminava os nossos caminhos com seus raios prateados, enviados por Selene e que nos conduzia pelos misteriosos caminhos escuros pelos quais nos arriscaríamos a nos aventurar.

Le fin

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O fim de uma era

   Olá, meus queridos, como vão? Espero que essa suave e refrescante brisa que sopra neste momento seja um prenúncio de uma chuva de verão, que serviria para amenizar um pouco este calor, que não se vai nem mesmo nas mais tardias das horas da madrugada.
    Hoje vou lhes mostrar alguns poemas do meu terceiro e último trabalho independente, "Versos diversos". Sim , isso mesmo, não farei mais livros dessa forma. A cada dia que passa, meu tempo fica escasso e fica difícil sair nas ruas para divulgar o trabalho. Pretendo no futuro lançar livros por uma editora, tenho poemas o suficiente para lançar uns 3. Porém pretendo lançar ainda este ano um livro em PDF, totalmente grátis. O livro será conceitual, contando uma triste história e os poemas deverão ser lidos na ordem, senão não faraõ sentido. Eu os escrevi no final de 2009 até início de 2010, mais ou menos.
   Bom, vamos aos poemas do "Versos diversos". Neste livro dei mais destaque às quadras mas coloquei alguns outros poemas.




DESAGRADÁVEL

Por dentro uma angústia sem fim
Liberdade deseja estar fora
São tantos grilhões presos a mim
Por que não os quebro agora?


DOCE PERFUME

Deitaria contigo numa cama de rosas
Todas elas bem cheirosas
Mas teu perfume se sobressairia
E mais uma vez enlouqueceria!




PROMESSA

 Não mais nomearei meus sonhos
 Para não ter de abortá-los
 Porém jamais medirei esforços
 Para que possa realizá-los.

VÊNUS

Tua beleza é de se admirar
Para ti poderia escrever um opúsculo
Mas por ora ficarei a observar
A tua estrela que surge no crepúsculo!


DESTRUIDORA ILUSÃO

Cultivo em meu sombrio coração
A erva daninha da hipocrisia
Ela preserva em mim a triste ilusão
De que sou capaz de a alguém trazer alegria!





INDIFERENÇA

Ele é bastante delicado
Ele é muito educado
Porém com ele tu não te importas

Ele é deveras complicado
Mas é assaz dedicado
Porém com ele tu não te importas

Se ele fosse todos os opostos
Estaria em teu profano tálamo
Para ele tu dirias “Eu te amo”

Mas ele não se importa contigo
Tu és apenas uma partícula universal
Contudo não te ignora completamente
Pois a ti considera-se igual




domingo, 10 de fevereiro de 2013

Um pouco de política.


Boa noite a todos! Tudo bem com vocês? Que bom!
Hoje gostaria de falar um pouco sobre a questão da justiça. Por que falar disso?  Devido a algumas questões que andamos vendo nos telejornais, onde vemos uma disputa entre o poder judiciário e o legislativo. Como muitos de vocês devem saber, há uma disputa entre esses poderes: o assunto da briga é a suspensão do mandato de parlamentares que foram condenados no processo do tão falado “mensalão”. Segundo o STF, os parlamentares que foram condenados devem ter seus mandatos políticos cassados imediatamente. Já o legislativo diz que quem deve definir isso é o congresso, ou seja, os políticos em Brasília. Mas quem está certo nisso?
Bom, assume-se que todos são iguais perante a lei. Isso foi determinado num documento logo após a revolução francesa, em 1789. Antes da revolução, não havia na França sequer a repartição dos poderes, já que todo o poder estava concentrado nas mãos do rei: ele criava, julgava e executava as leis. Não é preciso dizer que não havia igualdade jurídica: lógico que aqueles que eram a favor do rei eram favorecidos e aqueles que eram contra esse poder absoluto eram culpados do que quer que fosse, mesmo sendo inocentes.
Voltando ao Brasil: aqui o problema é que, segundo a maior parte dos políticos, o legislativo é que deve decidir se os condenados têm ou não seus mandatos cassados. Isso bate de frente com a decisão do STF, que diz que os mandatos devem ser suspensos imediatamente. O problema é que nota-se claramente que há uma desigualdade perante a lei. Não sei se vocês concordam comigo, mas na minha opinião, se alguém comete um crime, independente de sua cor, sexualidade, classe social ou profissão, deve ser julgado e se condenado, deve pagar por seus crimes. Não deve haver nenhum privilégio, já que TODOS são iguais perante a lei. Foi por isso que filósofos como Voltaire e Locke escreveram seus livros: devido às injustiças de sua época, onde a nobreza e o clero viviam às custas do povo. Aqui no Brasil ocorre algo parecido: pagamos os salários desses senhores (salários completamente desproporcionais: os políticos brasileiros são os mais caros do mundo), eles não fazem a sua parte, se envolvem em esquemas de corrupção e não são devidamente punidos. Querem estar acima da justiça, sendo julgados por seus semelhantes. Se pararem para pensar, meus caros, se eles forem julgados por eles mesmos, nunca serão condenados, já que muitos “têm culpa no cartório”. Se um é condenado, entrega os outros. Creio que vocês entenderam tudo, não é preciso mais explicações.
Continuando, faço uma pergunta: como alguém que está condenado por se envolver em esquemas de corrupção está apta a criar e aprovar lei??? Isso para mim é um absurdo extremo, algo inconcebível.
Outra coisa que tenho notado muito é o crescimento da insatisfação popular com os políticos. Isso é muito bom, já estava na hora. Porém coisas que me preocupam: muitos são ativistas e revoltados, ou assim dizem, mas parece que só o são nas redes sociais. No último, “Fora Rosalba” que houve, cerca de 600 pessoas afirmaram que iam mas no dia não compareceram 100. Pelo menos até o momento em que permaneci no protesto, não havia 100 pessoas. Outra coisa que tem me preocupado é que quando se critica aspectos gerais do Brasil, muitas vezes usa-se a figura de Lula para fazê-lo. Não há motivo para isso: Lula pode ter errado em alguns pontos, eu mesmo discordo de certas coisas, contudo não se pode negar que o Brasil está melhor e que a elite capitalista do nosso país está preocupada com isso: afinal, desde quando elites desejam igualdade? Se voltarmos um pouco no tempo, veremos o que as privatizações fizeram de mal para o Brasil e se analisarmos um pouco, veremos também como a mídia burguesa se preocupa em denegrir a imagem do PT. Tudo bem, alguns membros do partido erraram mas não é motivo para essa perseguição até porque outros políticos de outros partidos se envolveram em escândalos e ninguém ouve seus partidos serem citados com a mesma veemência pela maior parte da imprensa. Lógico, a maior parte da imprensa é burguesa! E foi essa mesma imprensa burguesa que omitiu a corrupção que houve no processo de privatização de empresas do nosso país( que para mim já é um ato criminoso, mesmo sem corrupção). Existe um livro, chamado “A privataria tucana” que mostra documentos que comprovam o esquema que foi escondido, graças à imparcialidade da nossa imprensa. Aliás, por falar em privatização, seria interessante se o atual governo começasse um processo de estatização das empresas que prestam serviços básicos à população, que tal?
Fico por aqui, Agradeço vossa atenção e até a próxima!