quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sobre uma princesa

   Boa noite, meus caros amigos! Sejam bem vindos! O plenilúnio brilha intensamente, tornando bela a noite de hoje. Creio que hoje não deveremos entrar e sim ficar ao relento, observando a lua e as estrelas.
     Hoje mostrarei o poema que minha companheira poetisa Angel escolheu. 


                                           PRINCÉSSE NOIRE ET BLANCHE




 Mais uma triste verdade emerge
Tu só consegues ver o presente
O passado não tem importância
E eu acreditava que eras vidente

De fato és de uma realeza doentia
Deveres e responsabilidades para ti são veneno
Somente os prazeres e gozos lhe interessam
Agora, na hora da morte, tudo eu entendo

Não venha ao meu túmulo se lamentar
Não desejo ouvir tuas atéias lamentações
Lamentações atéias, egoístas e mesquinhas
Todas as coisas que vêm de ti são ilusões

Não és somente preta e branca
Também és vermelha, portanto és tricolor
No meu caminho semeaste flores do mal
Vieste ao mundo apenas para me causar dor!

     De fato, muitas pessoas, disfarçadas com sua aparência angelical fazem-nos um mal tremendo e depois ficam a se lamentar, como se isso pudesse reparar todo o erro. 
    Mais uma vez agradeço a todos! Vejo que nesses 8 meses já recebi mais de 2000 visitas e eu só tenho a agradecer! Merci!
    Ficarei aqui a observar o rosto de Selene por mais tempo, Aqueles que quiserem comigo ficar fiquem à vontade...

sábado, 22 de outubro de 2011

A vida pode tornar-se amarga

    Boa noite, meus queridos! Mais uma vez cá estamos! Peço desculpas por minha ausência deveras prolongada, cujas causas forma diversas tarefas e estudos e alguns problemas porém nada grave.
     Hoje tenho algo a lhes oferecer de diferente: vejam como está a mesa, repleta de guloseimas: salgados e doces das mais diversas espécies. Podem servir-se a vontade, já estou satisfeito. Enquanto servem-se, recitarei um poema interessante que deve encaixar-se bem neste momento.


DIABETES
De que adianta ter tido uma doce vida
Ter provado de todas as delícias 
Não ter tido uma vida sofrida
Não ter saboreado nenhuma melancolia?
Se agora tudo o que me resta 
São ferimentos que não cicatrizam
Não poder provar dos doces da festa
Ter de suportar dores que martirizam?

   Calma, não precisam parar de comer! Não estou a criticar o que vós comeis nesse momento, até porque eu também aprecio muito essas guloseimas. Esse poema é só um alerta para que não se deixem levar pelos desejos pois chegará uma época em que os tormentos oriundos dos excessos de outrora será insuportável. 
    A mensagem está dada, meus caros, e ela serve para mim também.
    Antes de despedir-me, gostaria que vós falásseis sobre o próximo poema. Quais destes quereis que eu leia em nosso próximo encontro? Um passeio no bosque das mudanças,Princésse noire et blanche (princesa preta e branca) ou Cage noir (gaiola negra)? Podem escolher, o mais votado lerei no nosso próximo encontro. Até lá! 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sobre a cesta cultural e um poema muito sombrio

  Boa noite! È um prazer revê-los mais uma ver e afirmo-lhes que esse prazer só cessará quando minha existência neste plano físico cessar.
    Como havia prometido, irei falar um pouco sobre a terceira edição da Cesta cultural com a SPVA, realizado no dia 30 de setembro passado.
    O evento deu-se no IFRN da Rio branco , no centro da cidade. Houve várias atrações, entre elas o cantor e cordelista José Acaci, a vernissage com a obra de Mozinha e sarau poético com a SPVA. Este poeta que vos fala teve o prazer de receber os convidados à entrada do evento e de recitar dois poemas no sarau, “Inevitável e impossível fuga” e “A oitava do vazio”, ambos já mostrados por mim neste castelo.
     Mais notícias, fotos e detalhes sobre o evento nos links que se seguem:

    

      E para não perder o hábito, mais um poema. Este é um dos mais pesados que já escrevi, foi escrito no final de 2009.

                                                ORAÇÃO AO CAOS
     


Oh senhor do acaso e da aleatoriedade
Inimigo da ordem, aliado da fatalidade
Senhor, tende piedade de mim!

Tu que és o verdadeiro e absoluto deus
Olhe uma vez pra um dos filhos seus!
Senhor, tende piedade de mim!

Magnânimo senhor das tempestades e bonanças!
Não coloques mais pedras em minhas andanças!
Senhor, tende piedade de mim!

O horizonte é negro e invisível
Assim como tu és imprevisível!
Senhor tende piedade de mim!

Há alguém  a bater em meu amado caixão?
Se há, que fique do lado de fora, então!
Senhor tende piedade de mim!

Que fantasmas não venham a me atormentar
Que as vozes do além venham a se calar!
Senhor, tende piedade de mim!

Ó todo poderoso rei de todos os universos!
Leia por favor os meus humilíssimos versos!
Senhor, tende piedade de mim!

Eu estou prestes a vencer o meu tormento
Já passei por um grande e infernal sofrimento
Senhor, tende piedade de mim!

  Até breve...

domingo, 2 de outubro de 2011

Viva as greves!

        Boa noite! Mais uma vez lamento decepcioná-los por não mostra um poema novo para vós mas senti a necessidade de fugir um pouco da poesia e falar sobre questões a respeito da nossa sociedade. Para ser mais preciso, falar sobre os atuais protestos, passeatas e greves que estão ocorrendo em todo o nosso país.  
        Nota-se claramente que a insatisfação dos trabalhadores e do povo brasileiro em geral atingiu níveis altíssimos. Apesar das melhorias que o nosso país vem apresentando, o que fez com que nos tornássemos um dos mais importantes países emergentes do mundo, junto com Rússia, Índia e China. Porém vemos que ainda temos muitos problemas para serem resolvidos como o alto índice de analfabetismo (mais de 10 milhões, segundo o último sendo do IBGE), as altas taxas de criminalidade e corrupção e um salário mínimo deveras vergonhoso.
       Creio que estejam acompanhando as notícias ultimamente: greves em todo o país, protestos e passeatas de um modo em geral, enfim, a revolta toma conta cada vez mais de nosso povo e confesso que estou muito satisfeito com isso. Não posso deixar de citar o vídeo da professora Amanda Gurgel que mostrou para todo o país o que muitas pessoas já sabiam, exceto os nossos políticos (que fingem que não sabem): o descaso em relação aos professores, classe trabalhadora que não é muito valorizada no Brasil.
        Infelizmente, nota-se claramente que o governo tenta jogar a culpa nos trabalhadores, como se as greves e as reinvindicações fossem desnecessários, jogando a culpa das paralisações nos mais diversos setores nos trabalhadores que apenas estão reivindicando algo justo, que são condições de trabalho e salários mais dignos. Nota-se também que tentam jogar a população contra os trabalhadores, como se a culpa fosse deles, como se eles fizessem greve por gostar.
        Certa vez ouvi de uma pessoa que os protestos que os jovens aqui em Natal fizeram contra o aumento das passagens de ônibus eram uma “baderna”. Disse que eles estavam brigando por algo que é justo afinal 2,20 reais numa passagem de ônibus numa cidade que não possui nem 1 milhão de habitantes é um abuso. E essa pessoa continuou a dizer que era baderna, que eles estavam atrapalhando o trânsito e outras coisas mais. Na verdade quem está atrapalhando é a prefeitura, que está dificultando o direito de ir e vir do trabalhador cujo salário não permite tamanhos gastos com passagens de ônibus. E cheguei a uma conclusão, que de forma alguma é geral. A opinião das classes mais altas da sociedade muitas vezes são indignas de atenção pois estes não passam pelos problemas que a maior parte da população passa. E essa pessoa com quem falava tem uma condição financeira boa, tem carro e por isso não creio  que sua opinião deva ser levada em conta. De forma alguma estou dizendo que a opinião das classes mais elevadas da sociedade não vale. Repito: a opinião da mesma MUITAS vezes não condiz com a realidade, dando a impressão de que eles vivem em um mundo paralelo.
          Para terminar, gostaria dar ênfase à importância desses movimentos e dizer que eles não prejudicam a população: o que prejudica é a incompetência de nossos governantes. Se não fosse por ela, nada disso estaria acontecendo. Perguntem-se o motivo pelo qual não há greves em países como Suíça, por exemplo. Acredito também que esses movimentos prenunciam uma grande revolução que deverá ocorrer em cerca de 30 anos, acho.
       Por isso, amigos, vamos às ruas apoiar nossos trabalhadores e ir  às ruas. E se não puderem ir às ruas, apenas apoiem. A classe trabalhadora brasileira agradece. E eu também.
       Bom, ficarei por aqui. Até o nosso próximo encontro, onde pretendo falar um pouco da Última Cesta cultural com a SPVA. E é claro, mostrar mais um dos meus humildes poemas.

sábado, 24 de setembro de 2011

Um poema sobre a possível primavera humana

     Bon soir, mes amis! Não sei se lembram mas já estamos na primavera! Se não perceberam, tudo bem. No país onde vivemos as estações não são muito bem definidas e a mudança das mesmas muitas vezes passa despercebida.
     Segundo os gregos antigos, a primavera marcava o retorno de Perséfone das terras sombrias de Hades, o deus do submundo. Era a época em que o inverno acabava e Deméter tinha sua filha Perséfone de volta, pelo menos durante a primavera e o verão, até que ela tivesse que voltar mais uma vez para o seu marido.
      Essa história me fascinou tanto que resolvi adotar Perséfone como o nome da minha personagem do RPG que estou jogando, Mago. E também é a mesma que dá nome a este poema, que para variar foi baseado em fatos reais.

                                            PERSÉFONE   


No momento em que tu passeavas
Por um belíssimo e perfumado vergel
Foste capturada e feita cativa
E provou da romã com gosto de fel!

As flores então sentiram tua falta
Lentamente começaram a definhar
Até mesmo a outrora alegria materna
Ameaçou para sempre se apagar

Então tu se tornaste meu pseudônimo
Te tornaste o meu maldito espelho
Identifiquei-me com tua imagem sombria
Pois ambos estávamos num hediondo pesadelo!

Porém quem disse que tenho de submeter-me?
Ser do destino um patético prisioneiro?
Quem disse que mortais não podem ser felizes
Que não podem derrotar o desespero?

Um dia serás tão liberta quanto eu sou
Serás tão iluminada quanto eu serei
Não mais ostentarás angústia e sarcasmo
Serás rainha e eu também serei rei!

     Aproveitem a época das flores, meus caros! Mas lembrem-se que o inverno sempre volta... que tal tentarmos alcançar a primavera eterna?

sábado, 17 de setembro de 2011

      Boa noite! Como está o vosso Sábado? O meu está deveras tranquilo e hoje ficarei acordado até a hora em que Apolo decidir voltar com sua carruagem. Chegaram bem na hora em que estava a ouvir “Smoke on the water” (Deep purple) e agora “Astronomy Domine”(Pink Floyd). Espero que apreciem.  
     Hoje vou mostrar-lhes mais um poema baseado em fatos reais. Creio que já devo ter dito isso alguma vez mas não tenho medo e nem vergonha de expor minhas experiências em meus poemas. 70% de meus poemas são pessoais, caso não saibam. O poema a seguir retrata uma situação onde o indivíduo tenta esquecer algo tentando refugiar-se nas sombras da ignorância contudo no fim as lembranças acabam voltando e o sofrimento continua.

         INEVITÁVEL E IMPOSSÍVEL FUGA



A luz encontra-se aprisionada
Em um lugar não muito distante
Não se sabe se ela é verdadeira
Pois o brilho foi visto num instante

Situação deveras paradoxal!
Ao mesmo tempo que tenta-se ignorar
Tentando unir-se às trevas
É angustiado pelo ato de esperar!

Não se pode fugir do lúgubre lamento!
Na tentativa de vislumbrar um pouco
Dos feixes luminosos que fogem
É inevitável que se pareça louco

Desiste de tentar e volta para a escuridão
Pois a luz não mais consegue ver
Porém quando fecha os olhos
Um mundo branco surge para o seu ser!

    E então? Alguém dentre vós já passou por uma situação parecida? Como foi? Não precisam entrar em detalhes se não quiserem, enfim sintam-se à vontade. Sou um tanto reservado porém gosto de conversar sobre certas coisas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cesta cultural com a SPVA

  Boa noite, meus caros! Eis-me mais uma vez aqui a recebê-los em minha humilde morada. 
  Hoje quero informa-lhes sobre um evento que ocorrerá na última sexta feira deste mês de Setembro, ( dia 30) A Cesta cultural com a SPVA ( Sociedade dos Poetas Vivos e Afins), instituição da qual orgulhosamente faço parte. Haverá sarau poético, exposição de quadros e homenagens a grandes artistas e poetas potiguares. Eu estarei lá e aguardo de forma deveras ansiosa a vossa presença. Para mais detalhes, acessem o link abaixo.


http://vivicultura.blogspot.com/2011/09/cesta-cultural_16.html

Então é isso. Em breve, mostrarei mais alguns de meus poemas. Espero que esse convite venha a suprir os anseios daqueles que estavam a procurar programas culturais envolvendo a bela arte da poesia. Au revoir!

sábado, 10 de setembro de 2011

Moi trente et un années

    Olá, meus caros. Pois é, hoje estou completando mais um ano de vida e este poema que mostrarei escrevi no ano passado quando fiz trinta anos. Sei que há uma incoerência em mostrá-lo hoje, dia que faço 31, mas na época eu não possuía este castelo Então farei isso agora neste exato momento.


   TRENTE ANNÉES
                   inspirado por Lord Byron

No décimo dia do nono mês
Do décimo ano de um novo milênio
Sinto que cheguei no apogeu
De minha paradoxal vida
Inevitavelmente olho para trás
E não deixo de impressionar-me
Com o enorme rastro escarlate
Que deixei por umas poucas conquistas!

Que infante feliz fui outrora!
Imerso em doces e inocentes jogos infantis
Junto com outros cúmplices inocentes
Que assim também eram ingenuamente despreocupados
Logo em seguida adentrei a juventude
De forma sóbria, sutil e um pouco belicosa
Todas as experiências vividas nessa época
Serviram para moldar o que hoje sou!

A deliciosa pele de veludo da arte
Foi tocada de incontáveis formas
Todos os meus sentidos foram seduzidos
Por várias formas de expressão
Assim como tragicamente fui atraído
Pela dor, angústia, solidão e morte
Setecentos dias de horror vivi
Apenas para os meus fúteis prazeres!

Encontrei a luz em outro alguém
Descobri a palavra dos grandes sábios
Regojizei-me  em minhas descobertas
Como um famélico diante de um banquete
Porém entreguei-me a uma felicidade
Que dependia somente da vontade alheia
Não havia um sustentáculo para mim
Cai num abismo sombrio e morri!

Ah mas além da filosofia e da arte
Havia vidas que me apoiavam
Porém, mesmo assim, entreguei-me à solidão
A morte me rondava de forma libidinosa
Já havia carregado dois ataúdes
Com eles foram completamente sepultados
Os restos de minha fatal ingenuidade
Só assim pude tornar-me uma fênix sombria!

A arte, a filosofia e o dharma
São meu prazer, sabedoria e caminho
São meus guias para uma nova vida
Rumo a tão cobiçada ataraxia
Sou hoje um destemido arquiteto
Que constrói sobre ruínas de dor
Edificações estas que serão habitadas
Somente por bons e iluminados sentimentos!

  Bom, mais uma vez agradeço vossa atenção e até breve!



    

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um belo poema

  Boa noite! Como prometi estou postando o poema de uma outra pessoa que achei deveras belo. Aqui está!



CONTEXTO

Confesso-te que falar das nuvens
Reais
É só o pretexto de aludir àquelas
Virtuais
Que passam pelos teus olhos.
Ah, o tempo muda! 
E esses cúmulos nimbos me comovem,
Teu céu se fecha e tuas dores humanas
Chovem.

Mas também falar da tua chuva súbita
É outro artifício:
Quero dizer da possível fecundidade 
Que se seguirá à pluviosidade
Do teu sacrifício.
Ah, cessa a precipitação e teu olhos
Ficam claros:
Os córregos sinuosos reverdecem
Um solo cansado e deste surge broto
Raro.

É evidente que este broto será flor
Persuasiva,
Surgida na intenção de engendrar
Metáfora viva.
Ah, essa flor fenecerá
Como todas as rosas surpreendentes
Da vida.
Mas são também dádivas estranhas
De que é possível se impregnar.
Não tomes esta flor metafórica
Por decorativa,
Urge despetalá-la, esmagá-la nas palmas
Abrasivas,
Pois não era da flor que eu quisera falar,
Mas do odor que ela deixa nas tuas mãos
Queridas.

 Marcantônio Costa (autor)

 Se gostaram, visitem o grupo do facebook " devaneios sobre o devaneio" e apreciem mais poemas dele e de outros autores. Até mais queridos!

sábado, 27 de agosto de 2011

A respeito do sono

   Boa noite, meus caros! 
   Antes de expor meu poema, gostaria de dizer-lhes algo sobre a gênese dos mesmos. Cerca de 70% deles são oriundos de experiências próprias e esse que mostrar-lhe-eis não é diferente. Ele nasceu de minha frustração como o fato de eu ter de dormir 8 horas por dia. É um enorme desperdício passarmos cerca de um dia de nossa vida imersos no sono, tempo este que poderia estar sendo melhor empregado para produzir e absorver cultura; no meu caso, escrevendo poemas, meu romance no qual estou trabalhando, lendo, assistindo filmes, seriados e animes e também ouvindo música. Na minha opinião nos bastariam apenas 4 horas de sono, não haveria necessidade de mais do que isso.
   Bom, então vamos a mais um poema.



 O ESCRAVO FAVORITO DE HYPNOS

               





Minhas pálpebras pesam bastante
Como marmóreas tampas de sepultura
Um chamado vindo de uma praia distante
Cativa-me de forma sinistra e obscura

Não tardará para o retorno do sol
Um espetáculo diário mas sublime
Vivo em busca de vislumbrar o arrebol
Contudo esta noturna letargia me reprime!

Ó sono! Tua similaridade com a morte
É algo que é de fato notável
É deveras irresistível, assaz forte
A ti submeto-me de forma execrável

Então tombo perante tua presença
Sepultado em minha cova onírica
Mais uma vez, vitimado por tua sentença,
Compulsivamente descanso minha caveira raquítica!

   E vossa opinião? Compartilhem comigo, não há necessidade de timidez pois não é este ignorante que vos fala que irá criticar-lhes. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um poema com influência do pensamento oriental

     Boa noite! Ultimamente ando tendo surpresas agradáveis ultimamente e espero que continue assim mas se houver de aparecerem más novas também as receberei e saberei lidar com elas. 
      Ultimamente tenho entrado em contato com poemas de um beleza indescritível, como a internet pode nos proporcionar momentos maravilhosos! Acho que começarei a compartilhar meus achados com vós aqui em meu recanto, o que acham?
       Bom, vamos ao poema:
        
                                                               A OITAVA DO VAZIO


         
         O tempo passa, as épocas se extinguem
         Ímpetos vêm e vão com o vento
         Tudo muda, a permanência não existe
         É tão ilusória quanto os prazeres mortais
         O que não muda é o receptáculo
         Que apesar de já ter sido preenchido 
         Com  os mais variados e saborosos conteúdos
         Permanece tão vazio quanto sua própria existência


         Espero que esse poema toque fundo vossos corações assim como tocou o meu quando o fiz. Até breve!


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

About the sunset

     Olá. meus caros! Mais uma vez (juro que será a última) peço desculpas por estar demorando para mostrar mais poemas. Digamos que eu ande bastante ocupado e também tenho ficado mais seletivo em relação ao que devo mostrar aqui. 
     O poema a seguir foi escrito em Outubro de 2008 e foi baseado numa tarde em que vi o sol se pôr no Rio Potengi. Sempre que posso tento apreciar este espetáculo da natureza.


                                                              DARK SUNSET






Now it´s night time
A luz do sol começa a perder força
A sua realeza agora já não importa mais
Ele já reinou por tempo demais

Nuvens usurpadoras surgem
Elas estão a serviço das trevas
Como idealistas duma mesma causa se unem
Para enfraquecer ainda mais o rei

Então uma cena débil ocorre
A luz do sol torna-se tão fraca quanto a da lua
Aos poucos ele se vai, despido de seu manto real
Para dar lugar a aquela que sempre reinou nua

There's no more an intense light
A noite já está para chegar
As constelações começam a surgir
O dia? Uma lembrança se tornará

Eis que então ela surge
Estava oculta em meio a tanta luz
Contudo já não tem mais receio
Neste momento é ela que mais reluz!

     E esse processo ocorre todos os dias, mostrando que até a mais brilhante das luzes cede lugar à escuridão. E vice-versa. 
      Até breve e tudo de bom para vós! Muito obrigado pela visita ao meu humilde castelo!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Declarações infelizes

    Boa noite! Mais uma vez peço desculpas por não mostrar-lhes um poema falar de assuntos diversos. Hoje gostaria de mostrar uma série de declarações infelizes que um certo vereador fez em relação aos professores. Vê-se que um sujeito que diz tamanhas barbaridades não merece ocupar um cargo público de tamanha importância. 
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/957444-vereador-de-jacarei-chama-professores-de-frustrados.shtml 


    Eu particularmente respeito a liberdade de expressão mas creio eu que as pessoas deveriam pensar duas vezes antes de falarem certas coisas pois há certas coisas que são ditas por aí que não correspondem à  realidade, opiniões estas totalmente destituídas de bom senso e permeadas de ignorância. Deixo um conselho para vós: usem vossa liberdade de expressão para ajudar e denunciar não para distorcer a realidade. Até breve.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O outrora portador da luz

    Boa noite meus caros! Espero que mais uma vez eu possa honrar de forma adequada vossa presença em meus domínios. 
     Hoje mostrar-lhe-eis um poema com uma temática bastante sombria e cristã.Ele fala sobrte ninguém menos do que o famoso anjo caído, figura que achei mais do que adequada para o que tinha em mente ao escrevê-lo. Então, vamos ao poema! 



                               A TENTAÇÃO DE LÚCIFER

                                                                    " Teu coração se inflou de orgulho devido à tua beleza
                                 
                                                                                             Arruinaste a tua sabedoria por causa de teu esplendor...
                                                                                                                               EZEQUIEL 28, 17

Um anjo negro e triste para mim surgiu
Carregava um manto de estrelas que me seduziu
Como pude acreditar que a luz ele poderia me trazer?
Como não pude ver que só desejava se alimentar do meu ser?

Fui tentado por suas promessas de felicidade
Não pude resistir aos encantos de sua santidade!
Estava tão lasso de tanto sofrimento e desilusão
Que não pude resistir quando ele ofertou-me sua mão!

Anjo caído, agora vejo que merecestes tua sentença
O egoísmo é o maior mandamento de tua vil crença
Te expulsaram do paraíso com um grande motivo
E agora condenaste-me a este inferno no qual vivo!

Agora vagas pela terra semeando a dor
Portando nos lábios um discurso falaz de amor
Amor! Qual! O prazer é o que tu buscas
Com tua maldita beleza a todos ofuscas!

Com teu sorriso falso e cintilante
Continuas a caminhar de forma radiante
Portador da luz! Que a justiça lhe puna
De uma forma da qual não houve vítima nenhuma!

       
     Creio que a maior parte de vós já se defrontaram com alguma figura luciferiana que nem esta que descrevi neste poema. Uma figura que promete luz e alegria mas no fim nos deixa na escuridão e na tristeza. 
     O vento sopra cortantemente neste átimo, enrijecendo minha fina pele. Mas apesar disto não hesitarei em levá-los para casa agora em minha carruagem. Até breve, meus caros! Até a próxima noite!
     

domingo, 31 de julho de 2011

Mais quadras

   Boa noite a todos! Fico mais uma vez feliz em vê-los e também agradecido por vossas visitas regulares, não sei como retribuir adequadamente vossa atenção. Mostrarei hoje mais algumas quadras de minha autoria
   

AFRODITE

 Tu que nasceste da espuma marítima
Não é à toa que os amantes amam o mar
A mim, humilde poeta, não restou alternativa
A não ser estes simples versos te dedicar!

ESPERANÇA INÚTIL

Cultivo em meu sombrio coração
A erva daninha da hipocrisia
Ela preserva em mim a triste ilusão
De que sou capaz de a alguém trazer alegria!

DOCE PERFUME

 Deitaria contigo numa cama de rosas
Todas elas bem cheirosas
 Mas teu perfume se sobressairia
 E mais uma vez enlouqueceria!

EPICURO

 Para que com a morte se preocupar?
 Vós não ocupareis o mesmo lugar
 Não adianta antes se lastimar
 É imperativo a vida aproveitar!

HERÁCLITO

O rio permanece o mesmo
 Mas a correnteza é diferente
 Sábio foi o filósofo ígneo
 Que admirável e extraordinária mente!

   Obrigado por vossa visita e até breve!





domingo, 24 de julho de 2011

Sobre o prêmio Augusto dos Anjos de poesia.

    Boa noite! Sejam bem vindos mais uma vez! Lembram que certa vez falei sobre um concurso de poemas? Exatamente, postei sobre isso há uns dias atrás. Inscrevi-me no concurso às pressas pois soube de última hora e escolhi de forma apressada dois poemas, "Helenismo" e " Morfina", estes já mostrados aqui em meu castelo. Pois fiquei muito feliz quando soube que meu poema "Helenismo" ficou entre os 250 selecionados entre vários poemas que participaram do concurso e ele será publicado na coletânea que terá circulação nacional. Quero agradecer a vós que sempre estão a me visitar e faltam-me palavras para descrever o que sinto neste momento!
     A seguir, segue o link com todos os premiados. Não estou na lista como Roberto Noir, e sim Márcio Roberto Paulo do Nascimento mas o poema será publicado com meu nome mais conhecido: Roberto Noir.


        http://www.concursonovospoetas.com.br/
     
       Agora despeço-me de todos. Até breve e muito obrigado por vossa atenção!
    

sábado, 23 de julho de 2011

Convite!

  Acessem o link e obtenham informações sobre o aniversário da SPVA. Conto com vossa presença, a entrada é franca! Tenham uma boa noite!
  http://spvarn-culturageral.blogspot.com/

domingo, 17 de julho de 2011

A caixa maldita

      Boa noite! Devo-lhes milhares de desculpas pela minha longa ausência, minha semana foi deveras movimentada, repleta de compromissos e obrigações. Um desses compromissos foi minha inscrição no I concurso de poemas Augusto dos Anjos. Inscrevi dois poemas que já mostrei-lhes aqui, " Morfina" e " Helenismo". Serão 250 premiados que terão seus poemas publicados numa coletânea e os 3 primeiros colocados ganharão medalhas.
     O poema que lhes mostrarei agora já tem mais de um ano de existência. 



                                            PANDORA


Ela já sabia o que lá dentro havia
Horrores, pragas e desgraças mil
Porém em um infeliz átimo
A profana caixa ela abriu!

Por que abriste a urna proibida?
Diga-me! Foi apenas por curiosidade
Essa benção/maldição humana
Ou foi por pura maldade?

Pandora, és a mais bela das mulheres
Também és a mais estúpida
Esse teu desejo de a tudo experimentar
Tornará tua vida curta e pútrida!

Estranho! Há tempos ela abriu  a arca
Porém com isso nada sofreu
Creio que para ganhar imunidade
A sua própria alma vendeu!

Pandora! Mais sujo o mundo se tornou
Devido a uma atitude deveras impensada
Vieste ao mundo para fazer sofrer
Como tua existência é amaldiçoada!


     Espero que tenham gostado. Nos veremos em breve e mais uma vez perdoem minha prolongada ausência.