sábado, 17 de setembro de 2011

      Boa noite! Como está o vosso Sábado? O meu está deveras tranquilo e hoje ficarei acordado até a hora em que Apolo decidir voltar com sua carruagem. Chegaram bem na hora em que estava a ouvir “Smoke on the water” (Deep purple) e agora “Astronomy Domine”(Pink Floyd). Espero que apreciem.  
     Hoje vou mostrar-lhes mais um poema baseado em fatos reais. Creio que já devo ter dito isso alguma vez mas não tenho medo e nem vergonha de expor minhas experiências em meus poemas. 70% de meus poemas são pessoais, caso não saibam. O poema a seguir retrata uma situação onde o indivíduo tenta esquecer algo tentando refugiar-se nas sombras da ignorância contudo no fim as lembranças acabam voltando e o sofrimento continua.

         INEVITÁVEL E IMPOSSÍVEL FUGA



A luz encontra-se aprisionada
Em um lugar não muito distante
Não se sabe se ela é verdadeira
Pois o brilho foi visto num instante

Situação deveras paradoxal!
Ao mesmo tempo que tenta-se ignorar
Tentando unir-se às trevas
É angustiado pelo ato de esperar!

Não se pode fugir do lúgubre lamento!
Na tentativa de vislumbrar um pouco
Dos feixes luminosos que fogem
É inevitável que se pareça louco

Desiste de tentar e volta para a escuridão
Pois a luz não mais consegue ver
Porém quando fecha os olhos
Um mundo branco surge para o seu ser!

    E então? Alguém dentre vós já passou por uma situação parecida? Como foi? Não precisam entrar em detalhes se não quiserem, enfim sintam-se à vontade. Sou um tanto reservado porém gosto de conversar sobre certas coisas.

Um comentário:

  1. As fugas são sedutoras mesmo! E fazer-se esquecer dos tormentos, do que nos angustia, daquilo que não sabemos descrever o que seja (amor ou ódio, deixa-nos seguir um caminho...O das incertezas, da depressão, da busca das sombras, de uma loucura qualquer. Muito bem escrito aqui por você, Roberto. Gosto de aparecer por aqui e constatar, você tem o dom da escrita, amigo!

    Bjosss

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