sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Rumo a 2015

      Boa noite! Mais uma vez, é uma honra desfrutar da vossa companhia! E então, como estão? Espero que a felicidade seja uma constante em vossa rotina!
      Neste nosso último encontro, gostaria de desejar-lhes tudo de bom nesse novo ano que se aproxima; não só nesse ano mas durante todo o curso de vossas vidas! Aproveito também para agradecer vossa fidelidade e por passar uma parte de vosso valioso tempo aqui comigo. E mais uma vez, aviso que os poemas aqui no castelo irão diminuir mas não cessarão:aqui continuará sendo uma modesta vitrine de meu trabalho e já há muita  coisa por aqui, especialmente para quem chega agora. Para quem é de longa data, por favor peço paciência. E antes de mostrar o poema, anuncio que estou terminando o meu romance; estou no penúltimo capítulo e se tudo correr bem,devo terminá-lo em Fevereiro do ano que se aproxima.
    Sem mais, vamos ao poema e tenham um próspero 2015!

                                LETARGIA INFINDA



Nada mais há neste espaço
Até mesmo o tempo é escasso
É tão monótono este momento
É como ficar estático ao relento

Nem mesmo a impermanência é absoluta
Uma ideia enlouquecedora e absurda
Do alto, não se ouve absolutamente nada
E muito menos do interior da terra abrasada

Se não há pensamento, não há existência
Afirmar do contrário seria demência
É um momento bastante silente
Pois não há sequer um ser vivente!

Eis então, a revelação do fim da vida!
Enfim, chegou o momento da ida!
Porém, verifica-se que não há (via)
Apenas uma constante e indelével apatia!

 


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Um lamento profundo

    Boa noite, visitantes queridos e queridas! Acomodai-vos da maneira que vos agradar. Espero que vossa semana tenha sido deveras agradável, assim como todo o mês de Novembro.
    O poema que mostrarei esta noite é um tanto melancólico e foi escrito em 2010 e retrata uma angústia que com certeza surgiu no coração de muitas pessoas justas e que se preocupam com o bem estar do próximo. Espero que gostem e desculpem por não tê-lo mostrado antes.


                         COMPAIXÃO MELANCÓLICA


                              Imagem retirada de httpartes-ufrn.blogspot.com.br


No meu sono profundo e perturbado
Vejo-lhes a carregar cruzes pesadas
Pobres almas de feições desesperadas
Cada uma com seu próprio fardo!
                          
Abracem-me! Esqueçam a distância!
Quero sentir o vosso desespero
Por favor deixai-me absorvê-lo
Em toda a sua conturbada essência!

“Não podemos!”, respondem em uníssono
“Nosso quinhão não pode ser largado
Agradecemos a ajuda, ser atormentado!”
Então acordo do meu triste sono!

Maldito seja o sentimento de inutilidade!
O que posso eu fazer? Não sei!
Descobri o fardo que carregarei
Durante toda uma hipotética eternidade!



   

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

No fim da estrada (?)

    Olá, queridas e queridas visitantes! Como vão? Sentem-se e fiquem à vontade. Fiquemos aqui na entrada para aproveitarmos a brisa noturna, já que o fim do ano se aproxima e o calor aumenta.
    O poema que mostrarei hoje usa um tema que é muito comum em meus escritos. O esquema que usei para escrevê-lo é um tanto incomum em meu trabalho; estou experimentando alguns caminhos novos mas sei deixar a minha essência e estilo de lado. O poema fala de algo que todos nós queremos aprender. Espero que gostem e um bom final de semana a todos.


                                         A LIÇÃO FINAL


Caiu, todavia levantou-se
Caiu e não mais voltou ao paraíso
                      
Partiu e nunca mais voltou
Partiu mas depois se reconstruiu

Morreu e está agora a sete palmos
Morreu e está mais vivo do que nunca

Apaixonou-se e enfim conseguiu se libertar
Apaixonou-se e masoquisticamente prendeu-se

Confundiu-se porém compreendeu...

sábado, 20 de setembro de 2014

Mudança de estação

   Boa noite, meus queridos visitantes! Como estão vocês? Há muito não nos vemos, não?  Como havia explicado antes, há motivos para a minha ausência por tanto tempo. Contudo, vamos conversar um pouco antes que mostre o poema.
    Ultimamente tenho rabiscado vários versos melancólico-filosóficos, embriões de futuros poemas que serão trabalhados com muito cuidado, especialmente para vocês. Este que apresentarei hoje foi terminado na Quinta-Feira passada. Espero que gostem do meu, como posso dizer, retorno às raízes, só que de uma forma mais trabalhada. A temática desse poema não é à toa: em breve, teremos o equinócio da primavera, porém devo alertá-los que o poema não tem um tom primaveril e sim sombrio. O título do poema é devidamente explicado em seus versos.

EQUINÓCIO

Aguarda-se uma igualdade que nunca virá
A luz não iluminará de forma simétrica
Tudo isso não passa de uma esperança excêntrica
Já que há um solstício sem fim

Talvez não haja mais hiperbólicas preocupações
Nem esta melancolia travestida de incessante depressão
Quiçá tamanho espaço desnecessário e inócuo
Repleto de sofrimento e angústias para o coração!

Porém o devir possui vontade própria
E o curso das coisas naturais não se pode mudar
Se os efeitos da luz deseja-se sentir
É imperativo que o sujeito tenha que se deslocar!

Contudo,  persiste a inexorável dúvida
Acerca da (im)possibilidade do movimento:
Será que o indivíduo pode alcançar outro hemisfério
Ou estará condenado a uma eterna noite polar?






segunda-feira, 23 de junho de 2014

O retorno da melancolia

   Muito boa noite, meus queridos e queridas! Depois de muito tempo, cá estamos novamente, nesta fria noite de inverno. Por favor, entrem a lareira já está acesa, acomodem-se!
   Como devem ter notado, ultimamente andei mostrando poemas não tão melancólicos quanto os que costumo escrever e essa foi uma característica pela qual sou conhecido entre aqueles que acompanham meu trabalho e é um desses poemas mais tristes que lhes mostrarei hoje. Espero que gostem!

                                  ESCURIDÃO, SOLIDÃO


                         imagem retirada do endereço www.cantoescurodomeuquarto.blogspot.com                 


Em um mundo escuro
Em que às vezes há luz
Neste mundo de água limpa
Às vezes a mesma vira pus

Esse mundo é minha moradia
Meu lar, pobre lar
Vermes na mente e na alma
Vivem a me atormentar

Eu sei, preciso de alguém
Mas será que precisam de mim?
Encarcerado dentro de mim mesmo
Será esse o meu fim?

Um mundo de trevas
Um mundo de solidão
Eu sou o perigo
Por favor, pegue minha mão!

Desejo libertar-me
De minha prisão
Mas não tenho para onde ir...
Continuarei na escuridão, na solidão

sexta-feira, 7 de março de 2014

Mulheres/ Women/ Femmes/ Mujeres

    Boa noite, especialmente para as minhas amigas! Hoje é um dia especial para vocês! Parabéns por toda a luta e saibam que este poeta, que além de filósofo e anarquista, é feminista (por que não ser?) e apoia a vossa luta, além de nutrir por vós uma enorme admiração e uma certa inveja. Não sei se consegui exprimir meu sentimento por todas nesse poema... mas espero que gostem do meu estranho jeito de homenagear-lhes. (abaixa a cabeça, demonstrando uma certa timidez, assim como um pouco de nervosismo)

                                    INVEJA



Se eu fosse uma mulher usaria sapatos vermelhos
Certamente abusaria de belíssimos babados
Usaria batom violeta e esmaltes diversos
Teria uma maior opção de adereços para usar

Não teria vergonha do meu gênero
Não seria temida ao ser vista
Não olharia meu oposto como se fosse carne
Não pediria desculpas pelas minhas iguais

Sentiria a atroz dor do parto
De mim correria um rio escarlate
Enfrentaria um exército machista
Tendo que lutar para ser eu mesma...

...Paradoxalmente sofreria mais e seria bem mais feliz...


 (levanta a cabeça e dá um tímido sorriso)
 ... então é isso. Feliz dia para todas vocês!







segunda-feira, 3 de março de 2014

Desejos e paixões

     Boa noite, queridos visitantes! Sejam bem-vindos mais uma vez ao meu lar poético-filosófico. Fiquem à vontade. Sugiro ficarmos aqui na entrada, aproveitando essa brisa suave da madrugada, para nos protegermos deste calor atroz que anda nos castigando.
      Hoje mostro-lhe um poema que foi baseado nos ensinamentos budistas e em meus estudos, reflexões e experiências acerca das paixões e desejos humanos. Acrescento ao mesmo uma epígrafe que é um trecho do livro " A doutrina de Buda". Espero que gostem e que possam refletir sobre o assunto.

                                     RUÍNA


A retina é muito apegada ao passado
Insistindo em imortalizar algo perecível
Assim como o coração ama o que foi acumulado
Tornando-se bastante furioso e inflexível

O mel na lâmina é gostoso
Contudo não se deve dele provar
Já que além de agradável, é danoso
Podendo até mesmo a vida obliterar

É estupidez tomar veneno para matar a sede
Tudo culpa de um desejo maldito
Que aprisiona o ser numa grande rede
Fazendo o sofrimento parecer infinito

Capturado pelas ondas da ignorância
Afogou-se rapidamente no desespero
Tudo começou por causa da ganância
Então o ser perdeu-se por inteiro

Infelizmente os erros são justificados
Usando-se o adágio “Errar é humano”
O certo torna-se mais incomum do que o errado
E o ser torna-se cada vez mais insano!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

É hora da revolução!

   Boa noite, meus caros! Sejam bem-vindos, mais uma vez! Fiquem à vontade, como é de vosso feitio e de meu agrado.
   O poema de hoje é mais um que foge do meu padrão de escrita. Este fala sobre revolução, mas uma revolução esquecida por muitos, como ficará claro no decorrer de vossa leitura. Espero que absorvam a mensagem e que a ponham em prática, assim estarão tornando a vossa vida e as do que estão ao vosso redor melhores.

          IMPERATIVO REVOLUCIONÁRIO


Faça a revolução
Para separar-se de todas as massas
Faça a revolução
Para não possuir mais ilusões
Faça a revolução
Para destruir por completo o narcisismo
Faça a revolução
Para se tornar alguém interessante
Faça a revolução
Para poder tocar meu corpo
Faça a revolução
Para contaminar-me com tua saliva
Faça a revolução
Para rejeitar-me, se assim quiser
Faça a revolução
Para não depender de mim nem de ninguém
Faça a revolução
Para ver as pessoas duma forma horizontal
Faça a revolução
Para que possamos ser felizes

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Coisas a serem pedidas

    Muito noa noite! Como vão? Sejam bem-vindos mais uma vez a este humilde reduto, pertecente a este poeta que vos fala!
    Desta vez, ocorreu algo um tanto inusitado: ocorreram dois encontros nossos na mesma semana! Isso significa que começamos e terminaremos a semana de forma poética. Uma notícia boa para todos nós, pelo menos assim penso eu. Bom, vamos ao poema. Espero que esteja do vosso agrado.

PEDIDO

Lembre-se de mim quando houver monotonia
Quando não mais houver lascívia
Quando tua alma não mais estiver sedenta
Quando de dor tua mente estiver isenta

Lembre-se de mim quando houver silêncio
Quando não mais houver dispêndio
Quando não mais houver expectativa
Quando tua consciência não for mais cativa

Neste momento saberás o que é ataraxia
Então não precisarás ler nenhuma profilaxia
A panaceia não será mais diminuir a distância
E sim dar à solidão sua devida importância


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Não tão profundo

   Boa noite, queridos e queridas visitantes. Entrem, a noite hoje está mais fria do que de costume. Fiquem à vontade.
    Primeiramente, gostaria de chamar a atenção para um fato curioso, não sei se perceberam mas não costumo chamá-los para apresentar algo nas Segundas-feiras, é uma exceção. Creio que isso nunca aconteceu, não que eu lembre, ao menos.
    A segunda coisa para qual gostaria de chamar a atenção é para o poema, que difere de outros que escrevo por ser mais objetivo (pelo menos da minha maneira). Espero que isso não tire a qualidade do mesmo e que possam apreciá-lo, como já apreciaram outros poemas meus.

SUPERFICIAL

É tão egoísta sentir-se bem
Porque agradam-te com palavras
Que não refletem a realidade
E são um tanto destituídas de racionalidade

Não importa o que se diga e se faça
As elegias insistem em não acabar
O amargo momentaneamente torna-se doce
E a escuridão torna-se luz

Belas letras! Belas palavras! Belas frases!
Influenciadas por uma agradável e curta presença
Contudo se a permanência fosse mais extensa
Elas seriam menos bonitas e escassas

Gratidão! Aceitar o afeto sempre!
Ouvir atenta e minuciosamente os agrados
Mesmo que estes sejam motivados
Por uma visão superficial do todo!

No mais, é preciso seguir em frente
Quem sabe, um dia estas ingênuas palavras
Possam de fato fazerem mais sentido

Já que é inexorável a rotina da impermanência

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O evangelho segundo o sangue

   Boa noite, meus ilustres e minhas ilustres visitantes! Sejam mais uma vez bem-vindos e bem-vindas a este local um tanto destituído de luz, porém acolhedor. Fiquem à vontade , como sempre. Como puderam notar, a lua já está em sua fase menos plena, o que não tira a sua nívea beleza.
     Hoje não mostrarei nenhum dos meus poemas e nem um texto em prosa. O que mostrarei hoje nem a mim pertence: é uma graphic novel, uma história em quadrinhos completa de autoria de Marcos Guerra (história) e Leander Moura (desenhos): “O evangelho segundo o sangue”.
    A história se passa em Natal, início do século XIX. Hugo perde sua esposa, Elena, que morre, deixando-o com a sua filha Ana. Porém não foi uma morte comum. Com o tempo, Hugo descobre que há algo de muito maligno por trás de tudo... e a sua curiosidade pode custar-lhe muito caro.
      Minhas impressões da obra são as melhores possíveis. A escrita romântica de Marcos combina perfeitamente com o traço sombrio de Leander, fazendo com que a história tenha um clima denso, assustador e que faz com que o leitor não queira parar de ler, perguntando-se o que será de Hugo em sua jornada sobrenatural de encontro ao Mal, tudo isso usando lendas locais, o que faz com que a obra torne-se mais palpável. Chamou-me a atenção também os escritos no começo de cada capítulo, acompanhado de relatos da época. Realmente, fez a diferença e acrescentou mais qualidade à obra.
                                          Marcos Guerra (de branco) e Leander Moura




    Eu tive o prazer de comparecer ao lançamento, que se deu na livraria Nobel, localizada na avenida Salgado Filho, às 18 horas. Foi um prazer ver a casa cheia, proporcional ao talento desses artistas potiguares, que para nosso deleite, estão com projetos a serem lançados esse ano, inclusive uma homenagem em quadrinhos ao mestre do horror Lovecraft! É aguardar para ver. Com certeza divulgarei em meu perfil no Facebook, fiquem de olho!

                                                     Na fila de autógrafos


                     Meu exemplar autografado, com direito a desenho da Millenia (Kagero: deception 2; obrigado                                                                                                        Marcos, por reconhecer a minha tattoo!) e o grande Batman, por Leander.

   No mais, meus parabéns a estes grandes artistas, que mostram com sucesso que aqui no Brasil há grandes talentos, especialmente aqui em terras potiguares! Sucesso sempre, meus caros Marcos e Leander!
     POST SCRIPTUM: a obra pode ser adquirida na livraria Nobel da Salgado filho, em frente ao hospital Walfredo Gurgel, pelo preço de  40 reais.


    

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Um amor de verdade

   Boa noite, visitantes queridos! Bem-vindos a este meu espaço, que também pertence a todos vocês. Fiquem à vontade. Fiquemos aqui, próximo da janela, para apreciar a brisa noturna desta noite de verão e apreciar a lua cheia.
    Este poema que lhes mostrarei hoje fala de um exemplo de amor verdadeiro, o quase desconhecido amor incondicional, sem obrigação, livre de regras inquebráveis. Um amor que serve tanto para aqueles que possuem o mesmo sangue ou não, um amor que pode ser entre dois homens, entre duas mulheres, um homem e uma mulher... enfim, sem restrições.
    Apreciem e espero que seus corações estejam abertos para compreender e viver algo tão belo quanto o amor incondicional.

                            TRATADO ACERCA DO AMOR 
                            INCONDICIONAL

                                              Foto hospedada no blog "Café com leite"
                                                                           (cfcleite.blogspot.com)
   
Se de fato houvesse uma prisão
Não haveria necessidade de partir
Porém há um laço atado no coração
Que impede o sofrimento de vir

Sentimentos de inferioridade se deterioram
Em meio a palavras melificas de afeto
Somente lágrimas de alegria desabam
Dos corações dos que desejam ser despertos

                                         Foto hospedada em devaneiosfugazes.blogspot.com

Como são belas estas demonstrações
Hipérboles amorosas são lindas
Obliteram todas as lamentações
Tornando agradáveis as idas e vindas

Nesta fonte repleta de amor incondicional
Convém embriagar-se até perder os sentidos!
Paradoxalmente mantendo ativo o racional
Tornando todos os que amam livres e desimpedidos!

                                               Foto hospedada em equipeevoke.com

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Uma certeza... ou não?

    Boa noite, meus caros! Sejam bem-vindos mais uma vez ao meu lar! Hoje é uma noite especial, já que é o nosso primeiro encontro do ano!
    Nesta nossa primeira noite de 2014, mostrarei um poema que foge um pouco dos padrões do que geralmente escrevo, já que as palavras usadas são mais simples do que as que costumo usar. Há também uma dose mais alta de realismo no mesmo, ao contrário daquele certo grau de romantismo que costumo usar.  Espero que seja do vosso agrado.

A EXTINÇÃO DO PRAZER LEVARÁ À SOLIDÃO (?)

Eu não fui o primeiro e nem o último
Sou mais um numa vida de paixão
Depois virá um depois do depois
Até que tudo acabará em solidão

Porém sou bem diferente
Pois eu irei logo ao fim
Já que jovem não mais sou
Estou cansado, entediado...enfim!

Disso sei que não preciso
Certeza! Não sou um jovem indeciso
Como muitos que vagam por prazer

Prefiro observar o correr da vida
Até o nobre momento de minha partida

Para saber o que de fato irá ocorrer