segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Não tão profundo

   Boa noite, queridos e queridas visitantes. Entrem, a noite hoje está mais fria do que de costume. Fiquem à vontade.
    Primeiramente, gostaria de chamar a atenção para um fato curioso, não sei se perceberam mas não costumo chamá-los para apresentar algo nas Segundas-feiras, é uma exceção. Creio que isso nunca aconteceu, não que eu lembre, ao menos.
    A segunda coisa para qual gostaria de chamar a atenção é para o poema, que difere de outros que escrevo por ser mais objetivo (pelo menos da minha maneira). Espero que isso não tire a qualidade do mesmo e que possam apreciá-lo, como já apreciaram outros poemas meus.

SUPERFICIAL

É tão egoísta sentir-se bem
Porque agradam-te com palavras
Que não refletem a realidade
E são um tanto destituídas de racionalidade

Não importa o que se diga e se faça
As elegias insistem em não acabar
O amargo momentaneamente torna-se doce
E a escuridão torna-se luz

Belas letras! Belas palavras! Belas frases!
Influenciadas por uma agradável e curta presença
Contudo se a permanência fosse mais extensa
Elas seriam menos bonitas e escassas

Gratidão! Aceitar o afeto sempre!
Ouvir atenta e minuciosamente os agrados
Mesmo que estes sejam motivados
Por uma visão superficial do todo!

No mais, é preciso seguir em frente
Quem sabe, um dia estas ingênuas palavras
Possam de fato fazerem mais sentido

Já que é inexorável a rotina da impermanência

Um comentário:

  1. É interessante esse poema... Me chamou a tenção pq outro dia li um texto seu q ja falava dessa questão do elogio, e agora vc escreve um poema com o mesmo tema. Parece, q vc ñ gosta muito de ser elogiado... Eu também ñ me sinto a vontade, qndo isso acontece comigo, pq falam coisas q pra mim, ñ corresponde a verdade. Porém, eu gosto de elogiar, mas só o faço se for de verdade. Se uma coisa ñ merece elogio, melhor ficar em silencio. Enfim, gostei do poema

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