sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Rumo a 2015

      Boa noite! Mais uma vez, é uma honra desfrutar da vossa companhia! E então, como estão? Espero que a felicidade seja uma constante em vossa rotina!
      Neste nosso último encontro, gostaria de desejar-lhes tudo de bom nesse novo ano que se aproxima; não só nesse ano mas durante todo o curso de vossas vidas! Aproveito também para agradecer vossa fidelidade e por passar uma parte de vosso valioso tempo aqui comigo. E mais uma vez, aviso que os poemas aqui no castelo irão diminuir mas não cessarão:aqui continuará sendo uma modesta vitrine de meu trabalho e já há muita  coisa por aqui, especialmente para quem chega agora. Para quem é de longa data, por favor peço paciência. E antes de mostrar o poema, anuncio que estou terminando o meu romance; estou no penúltimo capítulo e se tudo correr bem,devo terminá-lo em Fevereiro do ano que se aproxima.
    Sem mais, vamos ao poema e tenham um próspero 2015!

                                LETARGIA INFINDA



Nada mais há neste espaço
Até mesmo o tempo é escasso
É tão monótono este momento
É como ficar estático ao relento

Nem mesmo a impermanência é absoluta
Uma ideia enlouquecedora e absurda
Do alto, não se ouve absolutamente nada
E muito menos do interior da terra abrasada

Se não há pensamento, não há existência
Afirmar do contrário seria demência
É um momento bastante silente
Pois não há sequer um ser vivente!

Eis então, a revelação do fim da vida!
Enfim, chegou o momento da ida!
Porém, verifica-se que não há (via)
Apenas uma constante e indelével apatia!

 


2 comentários:

  1. Poeta, para ti que seria "letargia infinda", a morte? Já que fazes a indagação:Se não há pensamento, não há existência
    Afirmar do contrário seria demência
    É um momento bastante silente
    Pois não há sequer um ser vivente!" Uma ideia pertinente eu diria, embora discorde dela... mas um bom Filosofo procura às respostas... indaga, duvida, elabora e lança o veu do saber sobre o infinito!!

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  2. Sim,"Letargia Infinda" refere-se à morte. O título visa provocar uma reflexão, afinal várias pessoas falam de outra vida sem ao menos tê-la experimentado. Perceba também que o poema possui um duplo sentido, o que fica mais evidente no penúltimo verso. A propósito, o trecho que você citou não é uma indagação.

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