sábado, 27 de agosto de 2011

A respeito do sono

   Boa noite, meus caros! 
   Antes de expor meu poema, gostaria de dizer-lhes algo sobre a gênese dos mesmos. Cerca de 70% deles são oriundos de experiências próprias e esse que mostrar-lhe-eis não é diferente. Ele nasceu de minha frustração como o fato de eu ter de dormir 8 horas por dia. É um enorme desperdício passarmos cerca de um dia de nossa vida imersos no sono, tempo este que poderia estar sendo melhor empregado para produzir e absorver cultura; no meu caso, escrevendo poemas, meu romance no qual estou trabalhando, lendo, assistindo filmes, seriados e animes e também ouvindo música. Na minha opinião nos bastariam apenas 4 horas de sono, não haveria necessidade de mais do que isso.
   Bom, então vamos a mais um poema.



 O ESCRAVO FAVORITO DE HYPNOS

               





Minhas pálpebras pesam bastante
Como marmóreas tampas de sepultura
Um chamado vindo de uma praia distante
Cativa-me de forma sinistra e obscura

Não tardará para o retorno do sol
Um espetáculo diário mas sublime
Vivo em busca de vislumbrar o arrebol
Contudo esta noturna letargia me reprime!

Ó sono! Tua similaridade com a morte
É algo que é de fato notável
É deveras irresistível, assaz forte
A ti submeto-me de forma execrável

Então tombo perante tua presença
Sepultado em minha cova onírica
Mais uma vez, vitimado por tua sentença,
Compulsivamente descanso minha caveira raquítica!

   E vossa opinião? Compartilhem comigo, não há necessidade de timidez pois não é este ignorante que vos fala que irá criticar-lhes. 

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