segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O outrora portador da luz

    Boa noite meus caros! Espero que mais uma vez eu possa honrar de forma adequada vossa presença em meus domínios. 
     Hoje mostrar-lhe-eis um poema com uma temática bastante sombria e cristã.Ele fala sobrte ninguém menos do que o famoso anjo caído, figura que achei mais do que adequada para o que tinha em mente ao escrevê-lo. Então, vamos ao poema! 



                               A TENTAÇÃO DE LÚCIFER

                                                                    " Teu coração se inflou de orgulho devido à tua beleza
                                 
                                                                                             Arruinaste a tua sabedoria por causa de teu esplendor...
                                                                                                                               EZEQUIEL 28, 17

Um anjo negro e triste para mim surgiu
Carregava um manto de estrelas que me seduziu
Como pude acreditar que a luz ele poderia me trazer?
Como não pude ver que só desejava se alimentar do meu ser?

Fui tentado por suas promessas de felicidade
Não pude resistir aos encantos de sua santidade!
Estava tão lasso de tanto sofrimento e desilusão
Que não pude resistir quando ele ofertou-me sua mão!

Anjo caído, agora vejo que merecestes tua sentença
O egoísmo é o maior mandamento de tua vil crença
Te expulsaram do paraíso com um grande motivo
E agora condenaste-me a este inferno no qual vivo!

Agora vagas pela terra semeando a dor
Portando nos lábios um discurso falaz de amor
Amor! Qual! O prazer é o que tu buscas
Com tua maldita beleza a todos ofuscas!

Com teu sorriso falso e cintilante
Continuas a caminhar de forma radiante
Portador da luz! Que a justiça lhe puna
De uma forma da qual não houve vítima nenhuma!

       
     Creio que a maior parte de vós já se defrontaram com alguma figura luciferiana que nem esta que descrevi neste poema. Uma figura que promete luz e alegria mas no fim nos deixa na escuridão e na tristeza. 
     O vento sopra cortantemente neste átimo, enrijecendo minha fina pele. Mas apesar disto não hesitarei em levá-los para casa agora em minha carruagem. Até breve, meus caros! Até a próxima noite!
     

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