O poema que mostrarei esta noite é um tanto melancólico e foi escrito em 2010 e retrata uma angústia que com certeza surgiu no coração de muitas pessoas justas e que se preocupam com o bem estar do próximo. Espero que gostem e desculpem por não tê-lo mostrado antes.
COMPAIXÃO MELANCÓLICA
No meu sono profundo e
perturbado
Vejo-lhes a carregar cruzes
pesadas
Pobres almas de feições
desesperadas
Cada uma com seu próprio
fardo!
Abracem-me! Esqueçam a
distância!
Quero sentir o vosso
desespero
Por favor deixai-me absorvê-lo
Em toda a sua conturbada
essência!
“Não podemos!”, respondem em
uníssono
“Nosso quinhão não pode ser
largado
Agradecemos a ajuda, ser
atormentado!”
Então acordo do meu triste
sono!
Maldito seja o sentimento de
inutilidade!
O que posso eu fazer? Não
sei!
Descobri o fardo que
carregarei
Durante toda uma hipotética
eternidade!