Para quem não sabe, estou a escrever um romance mas no momento ele está parado. Se quiserem, posso mostra-lhes os capítulos inicias em outras oportunidades, basta concordarem com a ideia.
Hoje mostrarei-lhes um poema que escrevi no mês passado e que reflete um pouco meu atual estado mental: crítico, filosófico, inspirado pela filosofia de Schopenhauer e com uma certa dose de melancolia acompanhada de uma felicidade solitária (paradoxal, eu sei, mas é isso mesmo). O poema não fala de um assunto específico, é um punhado de reflexões que andei fazendo nesses últimos meses de intensa atividade reflexiva.
PROVÉRBIOS
O feixe de luz que entra não é
O mesmo que vem da fonte apolínea
Ouvir o que tu dizes é diferente
De ler o que tu escreves
O teu cão e o teu gato não possuem razão
Mesmo assim não matam seus semelhantes
Podemos viver uma vida de prazer
Mas depois esse nos mata de tédio
Lobos em pele de cordeiro são perigosos
Assim como cordeiros que se viciam em ser lobos
O maior medo que sentiu o coração filosófico
Foi o aterrador medo de sentir medo
Posso fazer com que tu me desejes
Porém nunca poderei fazer com que me ames
Tudo o que foi escrito e dito por sábios
É tido como insignificante pelos néscios
ROBERTO! Em letras maiúsculas: BOA MADRUGADA! Estive muito rápida de passagem por aqui, mas me deparo que inúmeros "PROVÉRBIOS" bárbaros! ADOREI MESMO! E daqui destaco o que mais foi adequado para essa madrugada silenciosa:
ResponderExcluir"Lobos em pele de cordeiro são perigosos
Assim como cordeiros que se viciam em ser lobos"
Um abraço! Continue assim!