sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Um adeus sem dor

   Boa noite, meus caros! Cá estamos mais uma vez, em mais uma noite de Sexta-feira, como geralmente ocorre! Como vocês tem passado? Peço que perdoem a minha ausência durante estas semanas, sabem bem que tento não me afastar tanto, contudo nem sempre alcanço com sucesso meu nobre intento.
    O poema que lhes apresento hoje fala de uma despedida, despedida esta que na minha opinião todos devem dar, se quiserem ver-se livres das dores causadas pelo excesso de prazer ou pelos prazeres fúteis, especialmente aqueles ligados à emoção, as paixões de um modo geral. Este poema foi inspirado pela filosofia de Sêneca e pela Gnosis. Espero que gostem e que possam absorver a mensagem por ele passada.

                                 DESPEDIDA

                            Foto tirada do site da Nova Acrópole-Campinas

Adeus a todos os prazeres inócuos
Assim como a todo sofrimento
A parcimônia no tocante às emoções
Eliminará todo e qualquer tormento

O inverno da alma encerrar-se-á
Assim como o frio cortante
Haverá uma imensa calma interna
Acompanhada de uma brisa reconfortante

Em infelizes lágrimas, o inferno morre
Em bons pensamentos e atos, o paraíso nasce
O ego despede-se de forma silenciosa
E a essência enfim renasce!

Neste adeus não há tristeza
Não há perda, não há dor
Há apenas um ser a sorrir
Com sua alma repleta de amor! 

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