quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sobre um amor (estranho).

   Muito boa noite, meus caros! Como tens passado? Espero que a vida os tenha agraciado com boas novas!
   Ultimamente, como já havia comentado, estão vindo à minha mente vários versos de amor, Tenho achado isso estranho por demais, não é muito comum eu ter esse tipo de inspiração mas não é de meu feitio deixar passar os recados das Musas, especialmente Erato, que sempre há muito tempo está por perto de mim, embora eu seja um tanto arredio.
    Esse poema começou pelo titulo, coisa rara de ocorrer em meu trabalho. Ele tem o mesmo título de um álbum de fotos da namorada de um amigo meu. Perdi permissão para usá-lo como título, achei muito bonita a frase e com um certo tom autodepreciativo, algo que está frequentemente presente em meus poemas. Porém tenho certeza que ela ao adotar essa frase não pensou dessa forma.
    Vamos ao poema        

EU PROCURO TENTAR  ENTENDER PORQUE SOU TÃO IMPORTANTE PARA TI


      
     

 No infinito limitado de uma mente
Uma indefectível imagem sorridente
É permitido sofrer, é permitido amar
Ah, o doce paradoxo do agradável chorar!

É deveras impressionante tamanha sinceridade
Assim como uma desnecessária necessidade
Que toda culpa seja posta de lado
Já que ninguém quer viver atormentado!

Tantos elogios e demasiadas reverências
Tomar um ser estranho como referência
Rejeitar tamanha atenção seria estultice
Não seria sábio mesmo que resistisse!

É melhor não tentar entender
Visto que o tentar leva aos sofrer
Resta apenas oferecer profundo agradecimento
Por tão belo, sincero e estranho sentimento!

2 comentários:

  1. E quem poderá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração...
    O problema é que a razão do amor passa longe daquelas que se querem linhas racionais...

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  2. Muito bom amigo Roberto Noir! Os sentimentos batem nossa porta e sem explicação, fazem todo o sentido...Inspiração! Gostei!

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