segunda-feira, 23 de junho de 2014

O retorno da melancolia

   Muito boa noite, meus queridos e queridas! Depois de muito tempo, cá estamos novamente, nesta fria noite de inverno. Por favor, entrem a lareira já está acesa, acomodem-se!
   Como devem ter notado, ultimamente andei mostrando poemas não tão melancólicos quanto os que costumo escrever e essa foi uma característica pela qual sou conhecido entre aqueles que acompanham meu trabalho e é um desses poemas mais tristes que lhes mostrarei hoje. Espero que gostem!

                                  ESCURIDÃO, SOLIDÃO


                         imagem retirada do endereço www.cantoescurodomeuquarto.blogspot.com                 


Em um mundo escuro
Em que às vezes há luz
Neste mundo de água limpa
Às vezes a mesma vira pus

Esse mundo é minha moradia
Meu lar, pobre lar
Vermes na mente e na alma
Vivem a me atormentar

Eu sei, preciso de alguém
Mas será que precisam de mim?
Encarcerado dentro de mim mesmo
Será esse o meu fim?

Um mundo de trevas
Um mundo de solidão
Eu sou o perigo
Por favor, pegue minha mão!

Desejo libertar-me
De minha prisão
Mas não tenho para onde ir...
Continuarei na escuridão, na solidão

3 comentários:

  1. Nossa! Melancolia demais. Para escrever um poema assim só estando numa fase de grande depressão. Não eh o seu caso, com certeza. Algum tempo nao visitava teu castelo, mas eh sempre bom voltar aqui. Vc nos recebe muito bem com essa introdução

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  2. Nossa! Melancolia demais. Para escrever um poema assim só estando numa fase de grande depressão. Não eh o seu caso, com certeza. Algum tempo nao visitava teu castelo, mas eh sempre bom voltar aqui. Vc nos recebe muito bem com essa introdução

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  3. Gosto muito do enredo das suas rimas.

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