segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um poema oriundo de dias longíquos

       Saudações, meus caros. Como vão? Há dias que não nos vemos. Estive aqui pensando no próximo poema que mostraria e decidi que mostraria um poema mais velho, um dos primeiros que escrevi, em Outubro de 2002. Apesar do título, Succubus, ( um demônio feminino que suga a energia dos homens através dos sonhos) não fala exatamente disso. Há um duplo sentido interessante aqui, coisa que gosto de explorar em meus poemas.


                                                              Succubus




                                            ( foto retirada do site www.rankopedia.com)


                
Todo dia é dia de batalha
Aquela imagem que me atrapalha
E eu finjo que isso não existe
E aquela preocupação que persiste

Existe alguma outra forma de se evitar?
Eu poderia fechar meus olhos sem hesitar?
Parece que  não sei como não me importar

A imagem turva se torna visível
Meu sofrimento se torna previsível
O mundo dos sonhos não é tão seguro assim
E cada vez ela se aproxima mais de mim

Como é que se vence algo intocável?
Como tornar minha vontade inabalável?
Apenas sei que não é saudável

Poderia fugir mas ela iria me seguir
Poderia gritar mas ela iria me calar
Poderia voar mas ela iria me derrubar
Poderia enfrentar mas ela iria me derrotar

      E então, o que acharam? Sintam-se à vontade para demonstrarem a vossa opinião. Como esse poema tem quase 10 anos, não está tão bom quantos outros que mostrei. Espero que compreendam e espero que esse humilde trabalho artístico tenha feito vossa visita ter valido a pena. Até mais, meus queridos!  
                                  

3 comentários:

  1. Apesar dele todo rimar é bem legal...enquanto tem poemas que a rima cansa. E nem sabia que vc já escrevia em 2002.

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  2. Olá Márcio,...
    adorei o poema e essa questão, não sei se entendi bem, mas a questão do destino como a imagem a nos apoquentar o juízo, as ideias, e que quando nos sentimos aptos a abraçar ela, a imagem, ou ele, o destino, nos some, como miragem em deserto de água cheia... complexo amigo! mas real!

    bjins...

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  3. Uma bela interpretação, minha estimada colega de letras!

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