domingo, 17 de julho de 2011

A caixa maldita

      Boa noite! Devo-lhes milhares de desculpas pela minha longa ausência, minha semana foi deveras movimentada, repleta de compromissos e obrigações. Um desses compromissos foi minha inscrição no I concurso de poemas Augusto dos Anjos. Inscrevi dois poemas que já mostrei-lhes aqui, " Morfina" e " Helenismo". Serão 250 premiados que terão seus poemas publicados numa coletânea e os 3 primeiros colocados ganharão medalhas.
     O poema que lhes mostrarei agora já tem mais de um ano de existência. 



                                            PANDORA


Ela já sabia o que lá dentro havia
Horrores, pragas e desgraças mil
Porém em um infeliz átimo
A profana caixa ela abriu!

Por que abriste a urna proibida?
Diga-me! Foi apenas por curiosidade
Essa benção/maldição humana
Ou foi por pura maldade?

Pandora, és a mais bela das mulheres
Também és a mais estúpida
Esse teu desejo de a tudo experimentar
Tornará tua vida curta e pútrida!

Estranho! Há tempos ela abriu  a arca
Porém com isso nada sofreu
Creio que para ganhar imunidade
A sua própria alma vendeu!

Pandora! Mais sujo o mundo se tornou
Devido a uma atitude deveras impensada
Vieste ao mundo para fazer sofrer
Como tua existência é amaldiçoada!


     Espero que tenham gostado. Nos veremos em breve e mais uma vez perdoem minha prolongada ausência.

3 comentários:

  1. Que legal!! Estou torcendo por você! Ficou bom mesmo o seu poema,aqui postado. Eu li sobre a Caixa de Pandora num texto inglês e traduzi-lo para português. Nossa! Foi muito bom, por aqui relembrei tanta coisa!

    Abraços poéticos.

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  2. Como vai amigo, é voltei as atividades depois de um pequeno hiato. Bacana o teu texto e boa sorte no concurso.

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  3. Agradeço a vossa torcida, espero que tudo dê certo.

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