Este poema que lhes mostro já tem 10 anos. Creio até que ele esteja entre os 5 primeiros que escrevi, pode ser até que ele seja o segundo mas não tenho certeza. De qualquer forma, é um dos primeiros e lembro que o inscrevi em um concurso de poemas organizado pela fundação José Augusto. Foi muita ingenuidade minha pensar que poderia concorrer em um concurso sendo um iniciante na arte poética: só atingi um nível para concorrer há cerca de 4 anos atrás. Só depois de ter participado de 4 concursos que cheguei a ganhar uma premiação. Queiram me desculpar caso haja alguma falta de técnica nesse poema; decidi mostrá-lo por que ele tem um valor especial para mim.
O CORTEJO FÚNEBRE DAS ROSAS
Você perdeu a razão
Viveu só de ilusão
Pensou só em você
Não conseguiu viver
E agora as rosas
choram
Pois você se foi
O perfume que elas
exalam
Você não conseguiu
sentir
Sonhos de cobiça,
sonhos de poder
Sonhos de luxúria,
sonhos de prazer
Isso era só o que
você queria ter
Para cada ação uma
reação
Por mais tarde que
ela venha
Não tem mais solução
Você quis que fosse
assim
Não há mais abrigo
Não há mais perigo
Mas o risco existe
E a dor agora
persiste
Hora de dizer adeus
pra tudo
Hora de abandonar
este mundo
Hora de sentir a dor
bem no fundo
As rosas são tão boas
Por que não deu
atenção a elas?
Será que você não viu
O quanto elas
realmente são belas?
Você deveria ter
vivido bem
Agora virá uma
eternidade de lamento
Você sabia que
existia o tormento
As rosas estão
carentes
As rosas estão
doentes
Alguém precisa cuidar
delas
Alguém precisa ter ideias
Mas esse alguém não é
você
Porém você poderia
ter sido
Agora as rosas choram
por você
E lamentam por você
não ter vivido
Roberto! A coisa mais interessante nessa vida, é a inocência, o que se entende por "ingenuidade". Mas como sabemos, o poeta não surge rapidamente, ele cresce a cada dia e amadurece na persistência. Adorei este poema sobre as rosas! E parabéns pela a perseverança de se firmar como um POETA PREMIADO.
ResponderExcluirBjos e continue assim!
Adorei Esse poema! Porque amo a natureza... e tenho poemas para a maioria das flores que conheço... Lindo! Lindo, Este poema. E mesmo ele sendo todinho em metáfora, para mim é como se fosse para as rosas do meu jardim, que por triteza estou deixando de cuidar e conversar com elas. Coisas que eu fazia desde meu tempo de criança.
ResponderExcluirFraternal abraço! E com ele, uma flor azul, a minha preferida.
Obrigado Fátima! Saudade de ouvi-te recitar teus bucólicos poemas!
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