sábado, 21 de julho de 2012

Um dia paradoxal

   Boa noite! Por favor, adentrem meu lar e fiquem à vontade! Espero que todos estejam bem. Andei tendo uns problemas de saúde devido às mudanças no tempo, contudo estou melhorando. creio que em breve estarei totalmente curado.
   Este poema fala sobre um dia que deveria ser de descanso porém muitas vezes não o é. Creio que muitos sabem do que estou falando. Se não entendem, vamos à leitura.
   


DOMINGO

Silêncio nauseante nas desertas ruas
O vento finalmente será ouvido
Seu sussurro é a voz da natureza
É o seu mais sublime ruído

Não há como os amigos reunirem-se
Tantas tarefas os deixam ocupados
Que paradoxo! No dia do descanso
Eles não encontram-se descansados

Na solidão busca-se a diversão virtual
Ou a leitura para a mente exercitar
Nem conversas na rede, nem pálidas páginas
Parecem suficientes para o tédio espantar

Empty Sunday, como um lar abandonado
Dimanche víde, como essa vida esquisita
Domingo vacio, como a garrafa de um ébrio
Domingo vazio, como a mente de um sibarita

2 comentários:

  1. ROBERTO! Depois de muitas provas corregidas...Aqui em seu castelo me encontro,(risos). Aqui, falas do dia de domingo...Muito bem escrito a sua forma poética, pois este dia nos remete ao dia de "solidão" ou "descanso". Parabéns! Gosto muito do que escreve!

    Um abraço! Tudo de bom!

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  2. Cara, gostei muito dessa última parte. Muito bom texto!

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