terça-feira, 23 de abril de 2013

Meteoros

   Boa noite, meus caros! E então, gostaram da chuva que caiu há pouco? Parece que ela amenizou um pouco o calor que aqui estava a fazer. Espero que a madrugada siga com mais chuva, nada melhor do que se entregar a Hipnos ao som da chuva...
    Este poema começou a ser escrito na ocasião do incidente com o meteoro na Rússia. Terminei-o ontem. O motivo da demora foi por questão de autocritica:  estou bem mais exigente com meu trabalho. Particularmente, acho que esse tempo que levei para escrevê-lo valeu a pena. O poema ficou com um toque nostálgico, pois parece com poemas que escrevi há anos mas está mais bem trabalhado do que eles, graças à maturidade que adquiri nestes anos de escrita.
   Vamos ao poema. Espero que gostem.

                       SOBRE ESTRELAS CADENTES



Diariamente múltiplos pedaços de universo
Formam uma fabulosa cascata cósmica
Quando atravessam o véu atmosférico
Ah, quão fascinante é o medo
De viver neste pequeno e periférico planeta
Que regularmente é atacado de forma tão bela
Por inúmeros e celestiais invasores
Enviados pela infinitíssima magnitude do cosmo!
Felizmente, eles não completam o seu intento
Pois são abatidos pelo nosso planeta            
Planeta este que nos defende e nos acolhe
E mesmo assim a ele só ofertamos ingratidão!
Como resultado desta antiquíssima batalha
O céu noturno é enfeitado com luminosos cadáveres
Transformando a nossa atmosfera negra
No mais belo de todos os cemitérios!


2 comentários:

  1. Nossa! Ficou muito bom! Gosto bastante de assuntos sobre meteoros. E quando acontece um evento como esse na Rússia, dá medo mesmo que venha a cair para matar alguém na Terra. Ficou muito bom o seu poema, parabéns!

    Um abraço, Roberto!

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  2. Pois é meu caro Roberto, o mundo é o nosso belo quintal e ainda assim somos completamente ingratos com tudo que ele nos oferece, precisamos rever nossas atitudes como donos deste planeta. ótimo poema, parabéns!

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