Hum... notaram quão deserta estão as redondezas? Nessa época de carnaval é assim mesmo, muitos viajam para aproveitar essa festa. Eu? Não, não aprecio a festa e vejo que vós também não, já que estão aqui agora. Ou viajarão depois? Bom, mas isso não vem ao caso. No meu caso, especificamente, aproveitarem este feriado prolongado para apreciar a arte em suas mais diversas formas.
Hoje vou apresentar-lhes um poema falando sobre o carnaval, que fiz há 2 anos atrás ( o aniversário do poema foi ontem! ).Bom, acho que ele é diferente do que vós estais a esperar... ei-lo aqui.
EM MAIS UM CARNAVAL DE ILUSÕES
DESCOBRI O CAMINHO DA FELICIDADE
A solidão sempre foi meu samba-enredo
No carro abre-alas a angústia e a dor
Os foliões dançam e cantam a noite toda
Com um enorme e respeitável vigor!
As alas são vermelhas como o meu sangue
Também são negras como a escuridão
Nos carros alegóricos, etapas da minha vida
Amigos, realizações, amor, abandono, traição!
A bateria, antes tão frenética
Agora dá paradinhas inesperadas
As destaques são góticas e/ ou lolitas
Com expressões ora alegres, ora desesperadas!
Para encerrar o desfile, a felicidade
Na forma de arte, seja alheia ou a minha
A esperança renasce como uma solitária rosa
Para substituir aquelas ervas daninhas!
Hum... ainda está a chover. Fiquem mais um pouco, vou providenciar algo quente para vós comerdes. Sim, e para beber, também. E então o que acharam do poema? Algo a acrescentar a respeito do carnaval?
O carnaval pareceu agora tão promissor....
ResponderExcluirIlusão vã, chaga a florir de dentes abertos... mas tão inesperadamente inebriador!!!
Obg por me mostrar a gutural significÂncia o olhar carnaval...
Excelente!
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