Primeiramente quero parabenizar a todos que participaram dos protestos aqui em nossa cidade, protestos estes que visavam revogar o aumento das passagens. Conseguimos! Mas a luta não acabou: há muito ainda pelo que lutar: saúde e educação, por exemplo, que em nosso estado não são das melhores. Apoiemos todos os trabalhadores, assim como suas passeatas e greves em busca de condições melhores de trabalho. E o mais importante: que apliquemos o nosso golpe de misericórdia nas urnas, votando naqueles que não estão do lado dos poderosos, que não estão ao lado dos Maia, Alves e Rosado. Basta só isso para que nossa cidade possa vislumbrar em seu horizonte sombrio tempos melhores.
Agora, vamos falar de poesia. O meu intuito de recebê-los aqui é com a intenção de mostrar-lhes um poema do meu próximo livro independente, que virá ao público na próxima segunda-feira. Mostro-lhes qui em primeira mão um dos poemas que estão no último livro da minha trilogia de produções independentes.
PARASITA AMOROSO
“It’s now my duty to completely drain you
A travel
through a tube that ends up in your affection”
Nirvana, “DRAIN YOU”
Adentrei o teu castelo de carnes
Toquei em tuas paredes de hemoglobinas
Então senti que tudo estremeceu
Quando eu disse que era tuas vitaminas
Invadi a tua câmara de prazeres
Dos teus hormônios senti o cheiro
Então ouvi teu sinfônico grito
E teu corpo convulsionou-se por inteiro
Entrei em teu labirinto mental
Deixando uma trilha de pura filosofia
Nos teus recônditos cerebrais encontrei-me
Era tudo o que eu mais queria!
De ti então rapidamente sai
Prometi que jamais iria voltar
Porém um conselho é recomendado:
Nunca ouvir quem está sempre a mudar!
À bientôt!
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