terça-feira, 18 de setembro de 2012

Contra o fim da integração

      Boa noite, meus caros! Há pouco cheguei do protesto que houve agora à noite., protesto este que criticava o fim da integração nos ônibus ( uma integração com um tempo ridículo de 1 hr. Na minha opinião deveria ser pelo menos 1 h e 30 mins).
      Saímos do Via direta e fomos até o túnel antes da Igreja Universal. Decidimos então não ir direto até o Midway pela Salgado Filho, fomos pelam Prudente de Morais.



      Infelizmente houveram alguns "traidores do movimento" que arrancaram placas de sinalização, fato que foi destacado pela Tribuna do Norte em seu site. O que eles não dizem é que isso foi fruto de uma minoria descerebrada que com sua ignorância não havia entendido a intenção do protesto. Também não disse que esses elementos foram censurados por boa parte dos manifestantes. Também não disse que nós fechamos as ruas porém liberamos várias vezes: fechando e liberando, de forma alternada, inclusive liberando quando passou uma SAMU.
       O roletaço foi bem sucedido; muitos manifestantes foram para casa de graça nos ônibus; esse foi um dos objetivos do protesto.


       Quando chegamos no Midway, interditamos os cruzamentos da Salgado Filho com a Bernardo Vieira. Foi um grande momento pois a multidão ficou concentrada e deu para perceber a magnitude do protesto.

   
     
          A polícia chegou porém não chegou intimidando, como da outra vez. Alguns integrantes foram até os policiais para conversar com eles de forma pacífica. Foi gritada a famosa frase de ordem: " Polícia é pra ladrão, para estudante não!". A polícia viu que nosso protesto tinha boas  intenções, intenções de cidadãos de bem.  Com a polícia lá, as ruas eram fechadas mas periodicamente abertas para passagem de carros. O roletaço continuava.
           Infelizmente, algum infeliz, poser maldito (desculpem o linguajar ) atirou um molotov contra a polícia. Ninguém se feriu. Não houve retaliação, ficou entendido que foi um incidente  isolado, que não correspondia à rela intenção do protesto.
          Fica aqui o depoimento de um poeta e filósofo com pensamento autônomo. Não tenho religião, não tenho partido, não sou ateu, não sou anarquista, apenas alguém que interage com a realidade, alguém que não tenta ser corrompido por ideias. Não trabalho para a imprensa. Aliás, cuidado com a informação que vocês recebem: lembrem-se que a Inter tv é dos Alves, a Ponta negra de Micarla e A Tropical de Agripino. pensem nisso, filtrem a informação que chega. Ah, a Tribuna é dos Alves também.
        Houve quebra de placas? Houve! Houve queima de ônibus? Sim, houve! De dois, como vocês verão na Tribuna. Mas e daí? Em Teresina foram 25 ônibus queimados em 5 dias! Aqui depois de anos de protestos foram queimados 2! Não reclamem, a coisa por aqui ainda está suave!
       Deixo claro aqui que sou contra destruição de ônibus mas sou a favor de pichá-los e do roletaço (entrar de graça nos ônibus). Contudo é como dizem: para cada ação, uma reação. Por que na Suíça não queimam ônibus? Vamos pensar nisso?
        Por hoje, termino. Deixo mais algumas imagens. Peço desculpas novamente pois não sou fotógrafo profissional ( pretendo ser um dia) e não possuo uma câmera profissional.
       Boa noite, meus amigos. até breve. E lembrem-se: um homem que perde a capacidade de se revoltar está morto, é um inútil. Revoltem-se! Sempre!

     
       No Megafone, ela gritava " Polícia é pra SETURN", seguida pela multidão revoltada.

Um comentário:

  1. Acrescentando: pessoas foram feridas por balas de borracha disparadas pela polícia. Um homem vinha em sua bicicleta e foi atingido. Ele não participava do protesto. Provavelmente tal incidente ocorreu depois que fui embora.

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