Ultimamente tenho andado muito preocupado com a qualidade de meus escritos por isso ando hesitando um pouco em por minhas ideias no papel. Outra preocupação é o excesso de subjetividade: às vezes acho que só eu entendo o que está escrito. Este poema que irei apresentar hoje, apesar de ser um tanto subjetivo, parece ter ficado de fácil compreensão e sem comprometer o meu estilo de escrita. Espero que apreciem tanto quanto eu apreciei em fazê-lo. Levei cerca de 5 dias para finalizá-lo.
SAMHAIN
Do alto da torre de teus desejos
Jogaste um frágil receptáculo
Despedaçaste o teu próprio sonho
E eu ganhei mais uma cicatriz
Não mais desejarei em meu íntimo
Ter uma ínfima parte da onipotência
E da luz da ínfima lua nova
Para iluminar-te e contigo sempre estar
A escrita já não importa mais
As palavras foram destituídas de significado
As odes já foram todas banidas
Porém elas forçam a fina película
Não há mais o que dizer para ti
Já não tenho certeza do timbre da tua voz
Que outrora cantou doces sinfonias
Que foram substituídas por um réquiem
Por que essa sensação estranha
De que as lembranças foram embalsamadas?
Deixai que elas se decomponham
Assim é o processo, o fim da existência!
Aproveite então o gozo de não haver mais uma ligação
Aproveitarei a minha recém-adquirida liberdade
Enquanto tu alegremente desfrutas
Da mais doce de todas as prisões!
Hum! Cada vez que passo por aqui, viajo...Não uma pequena viagem, mas aquela que transporta para a imaginação cósmica de vários portais. E o que escrever dele? Só o seu íntimo pode descrever! Achei belo! Parabéns!
ResponderExcluirAmei como sempre!Seus poemas são maravilhosos, porém, acoselho para não te preocupares em diminuir a subjetividade,quem sabe assim estás subestimando a inteligência dos teus leitores,e quem sabe de alguma forma podando a sua própria inspiração e criatividade, a poesia além de ser compreendida ela tem que ser sentida! De qualquer forma seus poemas são muito bons! Parabéns!
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