O poema que mostrarei hoje é uma crítica sobre a banalização do amor. É um diálogo entre um homem e uma mulher. Não é baseado em uma história única, apenas fruto de uma série de observações e reflexões minhas.
VAMOS AMAR
HOMEM:
Vamos amar, vamos amar
Direi que meu amor sempre foi teu
Mesmo que nossa história de amor
Ainda tenha um mês para completar
Vamos amar, vamos amar
Direi que meu coração e corpo
Sempre serão fiéis mesmo com
A distância que está a nos separar
Eu te amo, tu me amas
Nós nos amamos, não é verdade?
MULHER:
Vamos nos amar, vamos nos amar
Para ti, serei divinamente bela
Contudo não te desesperes se
A outros porventura eu encantar
Vamos amar, vamos amar
Serei a tua eterna Julieta
Prometo que teus lábios sempre serão
Os últimos que irei beijar
Eu te amo, tu me amas
Nós nos amamos, não é verdade?
HOMEM:
Não!
MULHER:
Não?
HOMEM:
Não!
MULHER:
No!
HOMEM:
Non, Ie, Nein!
MULHER:
C’est fini! (?)
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