domingo, 6 de janeiro de 2013

Sarcasmo

      Boa noite, meus caros! Como têm passado? Já estão acostumados com o novo ano? Pergunto isso pois quando passamos por mudanças, muitas vezes pensamos que ainda estamos no passado, o que é bastante comum. Porém essa é uma tendência que tende a sumir com o passar do tempo.
      O poema que mostrarei hoje é uma crítica sobre a banalização do amor. É um diálogo entre um homem e uma mulher. Não é baseado em uma história única, apenas fruto de uma série de observações e reflexões minhas.

   VAMOS AMAR

HOMEM:
Vamos amar, vamos amar
Direi que meu amor sempre foi teu
Mesmo que nossa história de amor
Ainda tenha um mês para completar

Vamos amar, vamos amar
Direi que meu coração e corpo
Sempre serão fiéis mesmo com
A distância que está a nos separar

Eu te amo, tu me amas
Nós nos amamos, não é verdade?

MULHER:
Vamos nos amar, vamos nos amar
Para ti, serei divinamente bela
Contudo não te desesperes se
A outros porventura eu encantar

Vamos amar, vamos amar
Serei a tua eterna Julieta
Prometo que teus lábios sempre serão
Os últimos que irei beijar

Eu te amo, tu me amas
Nós nos amamos, não é verdade?
HOMEM:
Não!
MULHER:
Não?
HOMEM:
Não!
MULHER:
No!
HOMEM:
Non, Ie, Nein!
MULHER:
C’est fini! (?)

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