sexta-feira, 14 de junho de 2013

Os agentes do caos

     Boa noite, meus caros! Como vocês estão? Espero que estejam todos bem! Entrem, não fiquem ao relento! Fiquem à vontade em minha casa!
     Iniciando nossa conversa... creio que vocês devam ter visto as notícias sobre os protestos em São Paulo e em outras cidades do país. Mais uma vez ficou em evidência a truculência da tropa dom Estado, a PM.  E o governador Geraldo Alckmin disse que eles agiram com profissionalismo! Por favor! Isso é uma afronta ao povo!  E não são apenas os estudantes que sofrem com ela: índios, operários das obras da copa, membros do MST e todos aqueles que ousam se opor contra o Estado. Eles não tem pena, gostam de obedecer as ordens dele pois assim podem concretizar seus intentos maléficos.


    Fiz este poema contra a PM e contra o estado, como havia prometido. Não falarei mais sobre isso, deixarei que o poema fale por mim.

   A TROPA DO ESTADO

O Estado sussurra-lhes ordens violentas
“Ataquem todos, sejam ou não inocentes”
Essas combinam com suas índoles sanguinolentas
O que é comum em almas tão dementes!

Um prazer preenche seus olhos escarlates
É a mesma cor do sangue que irão derramar
O dono ordena então o cachorro late
E com prepotência avançam para atacar!


Inexoravelmente, caminham para espancar e prender
Súbito, ergue-se uma nuvem de fumaça
Os olhos não conseguem mais ver
O corpo não obedece a mente – “Faça!”



Armados, atacam sem resquícios de piedade
Homem ou mulher, ninguém é poupado
Para eles, é insignificante a alheia liberdade
Só almejam ser temidos e respeitados!



São tidos como os heróis verdadeiros
Exaltados por uma imprensa mentirosa
Os oprimidos são tidos como desordeiros
Enquanto a tropa do Estado Vandaliza, toda pomposa!

Felizmente cresce a resistência
Cansados da opressão, os injustiçados revidam
Embora desarmados, avançam com persistência
Depois de tanta inércia, não mais se calam

Para cada ação, uma reação
Assim, a multidão outrora reprimida
Avança rumo à tão sonhada revolução
Que pelo tempo foi deveras exigida

É a lógica da matemática revolucionária
A grande maioria deve ser respeitada
Por uma minoria orgulhosa e reacionária
Melhor: ela deve ser derrubada!

Marchemos! Marchemos contra o Estado!
É hora de enfrenta-lo e em frente seguir
Ao destruir a sua corporação de executores
Ficará mais fácil de ver o edifício ruir!



E sobre suas ruínas gigantescas
Plantaremos o mais belo jardim
Sepultando para sempre as chacinas dantescas
Que à vida de muitos deu fim!


A palavra “democracia” finalmente fará sentido
A paz poderá de fato ser uma realidade
De ter lutado, ninguém ficará arrependido
Para sempre! Liberdade, igualdade, fraternidade! 

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