terça-feira, 19 de abril de 2011

Poema sobre solidão

     Boa noite a todos, mais uma vez. Ultimamente tenho saído bastante aqui do meus castelo para trabalhar dando aulas. Essa rotina está por demais interessante já que estou fazendo o que gosto que é o ato de ensinar. Sinto que minhas forças se renova a casa aula que ministro e que meu ser sente-se cada vez mais próximo da completude. Digo-lhes também que estou evoluindo (de forma sutil) em minha arte e quero explanar  que a escassez de poemas que tenho escrito não se deve à falta de idéias e sim de uma exigência maior em relação à qualidade dos mesmos pois quero que vocês, meus estimados visitantes, saiam daqui renovados após ouvirem um belo poema. Não escrevo para mim e sim para vós. 
       Bom, creio que este humilde poeta já falou demais. Vamos ao poema que ofereço a minha  companheira poeta Cindy. Lembro-me bem que ela havia pedido um poema sobre solidão. Mostrar-lhe-ei este poema que escrevi no carnaval de 2010, época na qual encontrava-me só e deveras abatido mas também foi a época do início da minha recuperação.


                                   DIA SOMBRIO


                                          "The sun never shone that day
                                                                       From an early dawn the sky was grey"
                                                                                              A-HA  
 Onde está a tão aclamada luz?
O silêncio não mostra traços de alegria
O vazio de um inesperado dia sem sol
Conduz a um único caminho: a letargia!

Resquícios de luz solar tingem o céu
Mas são varridos sem deixar traços de existência
Com uma celeridade deveras fulminante
Por furiosas nuvens que não demonstram clemência!

Aonde foram todos? Aonde foram as vozes?
Os sorrisos, os passos, o calor humano?
Privando-me do sol, da lua e das estrelas
A solidão demonstra um comportamento desumano!

Há alguns dias atrás seria influenciado
Por esta atmosfera tenebrosa e sufocante
Contudo encontro-me feliz mas não por completo
Diferente do outrora melancólico cadáver errante!

Porém néscio não sou, mas o fui
Este monocromático dia é só um aviso
De que outros dias sem cor estão por vir
Como desafio para o meu escolhido destino!

  Espero que este poema tenha preenchido seus anseios, minha cara Cindy. E aos de todos que aqui estão presentes. Bom, se não se importam gostaria de ficar a sós pois preciso refletir um pouco.  Para compensar meu ato deveras anti-social, levarei-os até suas residências ou até um local seguro. Entrem em minha carruagem e garanto que nela estarão seguros. E desde já, agradeço vossa presença e até a próxima.


3 comentários:

  1. Muito lindo o poema! Num silêncio muitos caminhos
    a seguir...Acho que o silêncio nos deixa próximos do divino, de nós mesmos, de uma leitura própria que temos de nós. Parabéns!

    Bjos e boa quinta-feira santa!

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  2. Um amiigo meu disse que uma das coisas mais legais do blog é a forma como vc conduz p leitor. É legal mesmo.

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  3. É obrigação minha receber bem os convidados que reservam uma parte de seu tempo para vir até aqui. A intenção é que vocês se sintam em casa mesmo num lugar ermo como esse em que moro.

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