sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um poema deveras sombrio

     Mais uma vez boa noite. Agradeço a vossa presença em minha humilde residência. Gostaria de mostrar-lhes este poema que de certa forma não é dos mais suaves que escrevi. Muitas vezes  a beleza de uma flor é ilusória, uma máscara para esconder o veneno que nela reside. Por isso ficai atentos meus amigos pois essas flores são deveras perigosas e mortíferas...


      O DESABROCHAR  DA FLOR DO MAL


Sob a luz da tenebrosa lua nova
Suas pétalas surgem lentamente
Ela brota saindo de uma cova
De alguém que morreu recentemente

Da semente da maldade ela surgiu
Do desespero alheio se alimentou
Contaminou a carne daquele que caiu
Uma maligna rosácea se tornou!

Poluidora da atmosfera, desreguladora de chakras
Teu aroma tem um dom, co' a sanidade acaba
Teu pólen é afrodisíaco porém venenoso

Maldita parasita que se nutre de carne morta!
A realidade perante ti até se entorta
E o mundo torna-se ainda mais desarmonioso!

    Este poema depois pretendo inseri-lo em um livro com poemas nesse estilo, bastante sombrios. Espero que este poema tenha servido de alerta para vós, não julgai as aparências. Bom, vejo-te em breve. Agora irei recolher-me foi um dia cansativo e pretendo descansar minhas estruturas ósseas. Até a próxima!

Um comentário:

  1. Muito bom esse...dá até para para parafrasear aquele antigo ditado e criar outro: "Não julgai uma flor pelas pétalas".

    Parabéns!

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