Neste nosso último encontro, gostaria de desejar-lhes tudo de bom nesse novo ano que se aproxima; não só nesse ano mas durante todo o curso de vossas vidas! Aproveito também para agradecer vossa fidelidade e por passar uma parte de vosso valioso tempo aqui comigo. E mais uma vez, aviso que os poemas aqui no castelo irão diminuir mas não cessarão:aqui continuará sendo uma modesta vitrine de meu trabalho e já há muita coisa por aqui, especialmente para quem chega agora. Para quem é de longa data, por favor peço paciência. E antes de mostrar o poema, anuncio que estou terminando o meu romance; estou no penúltimo capítulo e se tudo correr bem,devo terminá-lo em Fevereiro do ano que se aproxima.
Sem mais, vamos ao poema e tenham um próspero 2015!
LETARGIA INFINDA
Nada mais há neste espaço
Até mesmo o tempo é escasso
É tão monótono este momento
É como ficar estático ao relento
Nem mesmo a impermanência é absoluta
Uma ideia enlouquecedora e absurda
Do alto, não se ouve absolutamente nada
E muito menos do interior da terra abrasada
Se não há pensamento, não há existência
Afirmar do contrário seria demência
É um momento bastante silente
Pois não há sequer um ser vivente!
Eis então, a revelação do fim da vida!
Enfim, chegou o momento da ida!
Porém, verifica-se que não há (via)
Apenas uma constante e indelével apatia!